Família: barómetro da sociedade

“O Estado tem de respeitar o projecto educativo que os pais livre e responsavelmente escolhem, de facilitar a conciliação entre a vida familiar e o trabalho, de estimular a responsabilidade social/familiar da empresa e de não penalizar fiscalmente a família, assente no casamento” – sublinha a Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) no caderno n.º 15 apresentado no passado dia 14 de Maio, no II Serão Nacional da Família. “Família: Semente do futuro” é o título da publicação onde se refere também que a valorização da instituição familiar é a “questão decisiva” de todas as épocas porque “a família constitui o barómetro da sociedade”. Enquanto as medidas de política se “centrarem no indivíduo isolado e abstracto” e não na família, a “democracia fragiliza-se e vai sofrendo fracturas”. É um dado adquirido a nível mundial que o desenvolvimento e o fortalecimento dos países passa pelo investimento na família como meio natural de crescimento “e educação das novas gerações, a futura população activa, e como melhor prevenção para qualquer forma de pobreza” – menciona o documento da APFN. Na linha das propostas, a APFN pede para se proceder a uma avaliação anual (15 de Maio – Dia Internacional da Família), a nível de Conselho de Ministros, “dos progressos alcançados com as medidas tomadas sectorialmente” e “actualizar, divulgar e disponibilizar na Internet o «Guia da Família» que englobe de uma forma clara, sistemática e integrada os direitos, benefícios e regalias e as formas inerentes ao seu fácil exercício ou acesso”. No plano laboral, a APFN pede para se adequar a licença para «assistência ao agregado familiar» de acordo com o número de dependentes”. E finaliza: “temos de semear hoje para colher amanhã. Apostar na Família é construir o futuro”.

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