Falta diálogo entre a Igreja e o Estado

Lamentou o bispo das Forças Armadas e de Segurança na missa crismal Numa altura em que ainda “não foi possível estabelecer a regulamentação dos princípios da Concordata, no respeitante aos sacerdotes ao serviço das Forças Armadas e de Segurança, sinto a obrigação de sublinhar que é necessário que as pessoas se convençam que, num diálogo entre a Igreja e o Estado, há que não ter receio de pôr condições, de cada lado, e sobre essas condições dialogar. Mas não temos dialogado…” – disse D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança, na homilia da missa Crismal. Ontem, dia 19 de Março, D. Januário Torgal Ferreira celebrou na Igreja da Memória. Na presença dos capelães militares, o prelado realçou que é testemunha de um acontecimento indiscutível: “são as Forças Armadas, sobretudo estas, mercê das suas «Forças Nacionais Destacadas», que me solicitam padres. Temo-lo conseguido. Temos, no nosso caso, cumprido Portugal! Não temos solicitado nada. A nós é que nos pedem presenças.” Logo no início da homilia, D. Januário Torgal Ferreira sublinha que “o que há de comum entre nós nesta Missa Crismal, não é o prestígio, nem os uniformes, os títulos, as funções….”. E acrescenta: “acho lamentável que, algumas vezes, em artigos de opinião, um sacerdote se apresente mais adornado com encargos (sejam quais forem), do que pela único bilhete de identidade de ser discípulo de Cristo, na linhagem dos comensais da Última Ceia”. Uma celebração onde se recordaram também os capelães que estiveram e estão em missões internacionais. Notícias relacionadas • Forças Armadas solicitam padres

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