Evangelizar na Internet e redes sociais

Desafio lançado na Jornada Diocesana da Comunicação Social de Portalegre-Castelo Branco

O presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença defendeu ontem, em Nisa, que os padres têm de ser mediáticos, no sentido de usufruir do dever de evangelizar através da Internet e das redes socais.

“A Igreja é comunicação e a comunhão é fruto da comunicação”, reiterou, alegando que os media ligados à Igreja têm de ir ao encontro de todos, no terreno, com profissionalismo, coerência e optimismo. Para o Pe. João Aguiar Campos “como diz o povo, quem não tem competência, não se estabelece”.

Este responsável falava na Jornada Diocesana de Comunicação Social, promovida pelo Secretariado Diocesano das Comunicações Sociais da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, sobre o tema “Comunicação Social em Igreja – Pastoral de Fronteira”.

“A Internet está a mudar tudo. É uma cultura deslocalizada e portátil, atemporária, conectiva e interactiva, omnipresente e invasora, mas estar hoje ligado à Internet e às redes sociais não é um luxo, mas sim uma necessidade”, referiu o Pe. João Aguiar.

Aos media da Igreja, acrescenta, é exigido “que tenham consciência da própria identidade; que tornem claro o pensamento da Igreja sobre assuntos actuais de interesse para a sociedade; que não sejam compêndios de teologia; que tenham profissionalismo e que escrevam claro, de modo a que a pessoa mais simples entenda, mas sem que o Nobel vomite”.

O que distingue estes órgãos dos ditos “neutros” será “a forma de olhar para o que acontece, porque uma faca é um objecto neutro, que serve para descascar batatas ou para matar a cozinheira, a moralidade está na forma como se usa”, diz João Aguiar Campos.

Redacção/Lusa

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