Europa: «Autoridades devem impedir a entrada de extremistas» – Patriarca sírio-ortodoxo

Lisboa, 02 set 2016 (Ecclesia) – O patriarca sírio-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente, Inácio Efrém II, considera que as autoridades europeias devem tomar medidas para enfrentar a ameaça radical islâmica que se faz sentir cada vez mais na Europa.

O líder religioso, em declarações à Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), alerta que o número de extremistas que “rejeitam os valores ocidentais” e que querem “impor a sharia”, em todos os lugares possíveis, é cada vez maior.

“Estou muito preocupado, pois o cristianismo está a desaparecer tanto na Síria e Líbano, assim como no Iraque”, diz, destacando ainda o facto de a população cristã estar a diminuir dramaticamente também na Turquia.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA pela AIS, o patriarca sírio-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente considera que os governos da União Europeia devem “estar preparados” para enfrentarem a ameaça extremista islâmica impedindo o acesso dos que “abraçam” essa ideologia.

“Não sei como isso deve ser feito, mas é necessário. Tem de se fazer sem se infringir os direitos daqueles que buscam a paz e respeitar as leis europeias”, observou Inácio Efrém II.

Para o patriarca sírio-ortodoxo de Antioquia a Europa também tem de “estar preparada” para os seus cidadãos que viajaram “para a Síria, ou outros lugares, para promoverem a ‘jihad’ (guerra santa)” e que ainda vão regressar aos seus países.

“Estou muito preocupado, pois o cristianismo está a desaparecer tanto na Síria e Líbano, assim como no Iraque”, disse ainda D. Inácio Efrém II, referindo também que a população cristã estar a diminuir dramaticamente na Turquia.

O prelado agradeceu ainda o apoio de organizações de carácter humanitário como a Fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre na ajuda de emergência a milhares de pessoas que vivem nesses países do Médio Oriente.

“O trabalho da Fundação AIS é fundamental e faz toda a diferença. Milhares e milhares de cristãos contam com a ajuda que têm vindo a receber da AIS e de outras organizações”, concluiu o patriarca sírio-ortodoxo de Antioquia e de todo o Oriente, Inácio Efrém II.

CB

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