Dirigentes do movimento devem passar para os mais novos «a vivência e a proposta dos valores espirituais, humanos e cristãos»
Funchal, Madeira, 06 jan 2014 (Ecclesia) – O bispo do Funchal desafiou os dirigentes escutistas da sua diocese a privilegiarem a “qualidade” na formação e no apoio às crianças, adolescentes e jovens que integram o movimento.
Numa exortação deixada durante a cerimónia de tomada de posse da nova Junta Regional do CNE/Região Madeira, D. António Carrilho sublinhou a importância dos escuteiros adultos passarem para os mais novos “a vivência e a proposta dos valores espirituais, humanos e cristãos”.
“O desembaraço em campo, a arte do explorador, o campismo, os raides, as boas ações, os jamborees, a camaradagem, tudo isso são meios, não o fim a atingir”, salientou o prelado, de acordo com o portal de informação da diocese.
O bispo do Funchal recordou que o “propósito” de toda e qualquer caminhada escutista é “ajudar os jovens a enfrentarem os desafios da vida atual”, através de propostas “sempre fiéis” à identidade católica.
“Sabemos que é grande e tantas vezes negativa a influência da sociedade contemporânea junto dos jovens, mas também sabemos que o Escutismo é capaz de ajudar os jovens a serem construtores do seu próprio crescimento com a ajuda dos irmãos mais velhos”, acrescentou.
D. António Carrilho concluiu a sua mensagem reforçando que “a Igreja acredita no Escutismo e conta com o CNE como meio extraordinário para apresentar e desenvolver os valores do Evangelho, mediante a educação para a liberdade e para o livre compromisso na sociedade”.
JCP