No ranking que se refere aos resultados dos exames nacionais da primeira fase, os cinco primeiros lugares são atribuídos às Escolas privadas e Católicas. Apesar dos resultados, “Portugal tem poucas escolas católicas” aponta Acácio Lopes, da Associação Portuguesa de Escolas Católicas . Se se contabilizarem as infantis, primárias, ligadas também a Centros Sociais Paroquiais, “temos cerca de 500 escolas católicas”. As escolas preparatórias e secundárias, “rondam as 200”. O contexto apontado por Acácio Lopes não é fácil. “Temos que relativizar os rankings, apesar de significativo”. A satisfação é notória, mas “vários factores têm de ser tidos em consideração”. Os projectos educativos integrais dos alunos, “uma questão que não se reflecte nos rankings mas que ajuda ao sucesso”, a personalização que “gera motivação nos alunos”, preocupação que o ambiente “tenha sossego, criando condições para o estudo”, aponta, não “resumindo apenas a questões económicas ou de origem sócio económica” são factores que “interagem uns com os outros” e ajudam a explicar os resultados, que, no entanto “precisam também de rigor científico” até “para fins comparativos com outros países”. Acácio Lopes sublinha ainda o facto de haver uma constante também nos últimos anos, de escolas que se vão mantendo no ranking, o que mostra uma “continuidade nos seus projectos”. O presidente da APEC sublinha que “o ensino católico, embora de sector privado, não pode ser considerado na lógica empresarial, pois têm uma função pública, que não se pode confundir da orgânica estatal, pois provem da sociedade civil”.