EMRC: Previsão de crescimento no 1º ciclo

Dimas Pedrinho participou em Fátima num encontro nacional de alunos de Educação Moral e Religiosa Católica

Fátima, Santarém, 18 mai 2012 (Ecclesia) – O coordenador do departamento de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), do Secretariado Nacional da Educação Cristã, acredita que a adesão à disciplina no primeiro ciclo vai crescer “consideravelmente” nos próximos anos.

Em declarações prestadas hoje à ECCLESIA, durante o 12º encontro nacional de alunos do primeiro ciclo de EMRC, que reuniu no Santuário de Fátima mais de duas mil crianças, Dimas Pedrinho destacou “indicadores” como a melhoria das “condições de lecionação”.

“Nos últimos anos, à medida que as escolas se organizam para proporcionar a disciplina, as famílias procuram-na e os alunos frequentam-na com muito agrado”, realça aquele responsável.

Os “últimos dois, três anos”, acrescenta o professor, têm mostrado um ambiente escolar mais “consciente” de que a oferta de EMRC no primeiro ciclo “é uma mais-valia”.

“Nunca existiu uma limitação clara à disciplina, mas depois de 2001, com a reorganização curricular, houve ali um compasso de alguns anos em que as pessoas demoraram a habituar-se a essa realidade e desmobilizaram um pouco”, aponta Dimas Pedrinho.

Segundo o diretor do departamento de EMRC, é preciso aproveitar a onda positiva e garantir, sobretudo através da legislação “que diz que a educação moral e religiosa é de oferta obrigatória”, que ela chegue a todas as famílias.

“Professores, escolas, secretariados diocesanos têm de se valer de todos os mecanismos que a lei permita”, reforça.

O 12º encontro nacional de alunos do 1º ciclo de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), dedicado ao tema “Somos Alegria na Família”, teve como principal objetivo consolidar junto dos mais novos a importância da vivência familiar à imagem de Jesus, Maria e José.

Correspondendo à matéria que tem dominado todo o ano letivo, os responsáveis da disciplina recuperaram a ideia de família como “abrigo e escola de vida”.

Para Dimas Pedrinho, trata-se de uma iniciativa que “se justifica também pela mais-valia na relação entre professores e alunos”.

Ao mesmo tempo, permite aos mais novos “terem a noção de que aquilo que fazem e aprendem extravasa o espaço da sala de aula, porque é vivido e partilhado por muitas outras pessoas, de muitos pontos do país”, conclui.

O programa da iniciativa ficou marcado por uma celebração na Igreja da Santíssima Trindade e pela realização do musical infantil “O feitiço da Lua”, interpretado pelo grupo “Espelho Mágico”.

PR/JCP

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