Legislativas: Confederação do Voluntariado pede «relevância» para o setor

Organização escreveu uma mensagem, no contexto das eleições do próximo dia 30 de janeiro

Lisboa, 10 jan 2022 (Ecclesia) – A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) manifestou “deceção pela pouca ou nenhuma relevância” que os programas eleitorais dão ao setor, numa mensagem aos partidos políticos candidatos às eleições legislativas do dia 30 de janeiro.

“Não dar a devida importância ao voluntariado é recusar a participação para o engrandecimento do regime democrático no que ele tem de muito substancial que é a sua dimensão participativa”, refere a CPV, num texto enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A Confederação Portuguesa do Voluntariado acrescenta que um dos “mais nobres deveres dos representantes do povo”, enquanto deputadas e deputados, é não só preservar a democracia como “fortalecê-la” para que não corra riscos que levem a um dos maiores valores que o ser humano possui que é o da liberdade.

A CPV pede mais atenção para o setor e apela à “implementação de políticas públicas que promovam o crescimento da prática da cidadania, que tem no voluntariado, uma das formas de participação no desenvolvimento sustentável do nosso país”.

Segundo a associação, com 41 confederadas que representam mais de 600 mil pessoas, o voluntariado está, cada vez menos, “a ser a prática de um conjunto de ações de bem-fazer sem repercussões na transformação das sociedades” e tem um potencial enorme na “eficácia de dinâmicas de inclusão”, sem deixar ninguém para trás.

A direção da Confederação Portuguesa do Voluntariado também faz cinco perguntas, como se “não seria importante rever a lei atual e aprovar uma Lei de Bases do Voluntariado”, e o que pensam na relação do Estado com a sociedade civil quanto à “dinamização, formação e organização e gestão do voluntariado”.

A CPV, na mensagem aos partidos políticos candidatos às próximas eleições legislativas, revela que conta ouvir o seu posicionamento durante o período da campanha eleitoral, entre 16 e 28 de janeiro.

Neste contexto, a organização assegura o seu contributo na “mobilização do povo português com capacidade eleitoral” para exercerem o seu dever de votar, a 30 de janeiro, como se dispõem a colaborar com o Governo para “viabilizar qualquer iniciativa que permita as concidadãs e concidadãos impedidos de se deslocarem às mesas de voto a assegurarem o seu direito dever de votar”.

A Confederação Portuguesa do Voluntariado vai comemorar 15 anos, no próximo dia 19 de janeiro, com um evento em direto na rede social Facebook, a partir das 17h30.

CB/OC

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