Lisboa, 087 jul 2016 (Ecclesia) – A Agência Fides, do Vaticano, revelou que uma monja ortodoxa foi morta no Egito, na sequência de uma “trágica fatalidade”.
Segundo a Fides, a religiosa morreu quando foi “violentamente baleada” na estrada que liga a capital do Egito – Cairo – a Alexandria, vítima de um tiroteio entre “dois clãs familiares locais”; a polícia de Guizeh está à procura dos autores dos disparos.
A morte da irmã Athanasia “aumentou, ainda mais” os receios da comunidade cristã egípcia, uma vez que a “trágica fatalidade” aconteceu cinco dias depois da morte de um sacerdote copta de 46 anos.
O padre Rafael Moussa foi assassinado “quando voltava para casa depois da Missa”, em Al Arish, no Sinai, como explicou na altura a Igreja Copta, foi reivindicada pelos jihadistas do autoproclamado ‘Estado Islâmico’.
A Agência Fides destaca que os cristãos egípcios “temem novos ataques” e contextualiza que a data coincidiu com o terceiro aniversário da deposição do presidente egípcio eleito pela Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi.
“Os jihadistas procuram um motivo para criar problemas e dividir o povo. A comunidade cristã tem medo, apesar de confiar na capacidade do exército no combate aos extremistas”, disse o bispo copto católico de Giza, D. Antonios Aziz Mina, citado pela Fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre.
CB