Ecumenismo: Membros do «Canto pela Paz» querem dar seguimento à internacionalização do projeto e sonham levá-lo ao Jubileu 2025

Carolina Piedade destaca dimensão de iniciativa num dos momentos da JMJ Lisboa 2023

Lisboa, 02 jan 2024 (Ecclesia) – Os membros do projeto “Canto pela Paz”, que promove o diálogo entre religiões, igrejas e culturas, querem dar a conhecer a iniciativa ao resto do mundo e pensam até em participar nas celebrações do Ano Santo de 2025.

“Nós demos início a essa internacionalização aqui na JMJ (Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023), mas ainda em Portugal. E agora temos em vista ir ao GenFest no Brasil, em julho de 2024, para, na verdade, mostrar o ‘Canto pela Paz’ a cerca de seis mil pessoas, que é um número consideravelmente maior do que aquele que tivemos este ano. E também teremos em vista, eventualmente, participar no Jubileu de Roma em 2025”, afirmou Carolina Piedade, embaixadora da Paz, pelo Círculo Universal de Jovens Embaixadores da Paz.

Uma das vertentes do “Canto pela Paz” é a incidência em meio escolar, que segundo afirma Filipe Dias, coordenador do projeto, “é o lugar mais certo para se começar a educar para a paz”.

“Desde o segundo ‘Canto pela Paz’, quando se percebeu que seria um projeto para continuar e que era muito já querido por muita gente, principalmente pelos líderes religiosos que começaram logo entusiasmar-se, desde essa altura que se pensou que seria importante, já que queríamos que os jovens e as crianças fossem eles os promotores, os dinamizadores da paz através da arte, que começássemos então pelas escolas”, explicou.

O responsável descreve que têm como objetivo estender o projeto ao resto do concelho e  país, nomeadamente através de escolas de música, e que por isso já contam com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras.

A Jornada Mundial da Juventude foi um dos palcos da iniciativa que congregou jovens de diversas sensibilidades religiosas, permitindo transmitir o espírito da experiência.

“Foi algo que, na verdade, nos impressionou a todos. Porque foi a primeira vez em que fizemos um ‘Canto pela Paz’ daquela dimensão”, referiu Carolina, que destaca que na sala a assistir deveriam estar “um pouco mais” de 600 pessoas.

“Nós até hoje dizemos que fizemos história porque conseguimos mobilizar ali muitos jovens para falarem, para terem este diálogo inter-religioso e intercultural”, conta.

Em julho de 2024 realiza-se no Brasil, na Aparecida, o GenFest que é um encontro de milhares de jovens de todo o mundo de diferentes etnias, culturas e religiões, com o objetivo comum da construção de um mundo mais unido e fraterno.

Na segunda fase do evento, a última atividade é um momento dedicado à paz, que segundo Pedro Lopes, membro do projeto, contará com a participação do “Canto pela Paz”.

“Estarão jovens de todo o mundo, de diversas religiões também, que farão parte daquele momento. Como dizia o Pedro, é alargar o espírito do ‘Canto pela Paz’, que até agora estava mais restrito”, elucida Filipe Dias.

Os três entrevistados desempenham o papel de voluntário da paz, e segundo Filipe Dias, “cuidar também é fazer paz”.

O responsável entende que realizar atividades ao encontro dos que mais precisam é também uma das formas de construir uma cultura de paz.

O ‘Canto pela Paz’ tem como objetivo proporcionar ações que promovam o relacionamento entre religiões, igrejas e culturas, onde as crianças e os jovens possam ser protagonistas e agentes de mudança de paz e de unidade, através do canto, da música, da arte.

HM/LJ/OC

Lisboa 2023: «Canto pela Paz» une jovens de várias religiões e países

 

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Agência ECCLESIA

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