Dominicanos fecham comunidade religiosa

Por falta «recursos humanos» Depois de 10 anos na diocese de Beja, os Dominicanos despediram-se deste território alentejano. “Um trabalho pastoral que correspondia à nossa missão de pregação, um dos carismas da Ordem” – disse à Agência ECCLESIA Frei José Nunes, Provincial dos Dominicanos. A sul de Lisboa, a Ordem dos Pregadores esteve também cerca de 10 anos no Barreiro (diocese de Setúbal). Por interesse de ambas as partes (diocese de Beja e Ordem) escolheu-se a diocese alentejana e a contrapartida da “nossa presença era assumir uma paróquia”. Primeiro estiveram em Odemira (seis anos e meio) e depois o restante tempo em S. Teotónio. A presença missionária dos Dominicanos não se confinou apenas às actividades paroquiais mas “procurou-se sempre um contacto com as populações” – sublinhou Frei José Nunes. Durante a sua presença na diocese de Beja, os frades dominicanos procuraram também dar “formação de líderes e de adultos”. O ciclo fechou-se porque “não temos grande disponibilidade de recursos humanos”. Por outro lado, os dominicanos fazem um trabalho de lançamento de raízes e sementes de evangelização e quando notam que a sua missão está cumprida partem para outras paragens. Prepararam o terreno em Beja mas ainda não sabem qual a próxima aposta. “Ainda não pensámos bem no assunto” – frisou Frei José Nunes. Em Portugal residem menos de 50 dominicanos e no estrangeiro (incluindo as missões «ad gentes») estão cerca de 20 seguidores de S. Domingos. Depois de encerrada a comunidade na diocese de Beja, os frades dominicanos estão nas dioceses de Leiria-Fátima, Lisboa e Porto.

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