Atenção às crianças em risco na Semana Nacional da Pastoral Social Cerca de 300 participantes marcam presença, de 6 a 9 de Setembro, na XXIII Semana Nacional da Pastoral Social, este ano dedicada ao tema “Crianças em risco: um direito e um dever”. Catalina Pestana, Maria José Nogueira Pinto, Pe. Vitor Feytor Pinto e D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, são os principais oradores, a que se juntam outros especialistas no estudo desta questão, para abordar as problemáticas das crianças em situações de risco, as correntes ideológicas de solução, o abandono, a violência ou a adopção. Em declarações à Agência ECCLESIA; o Pe. Álvaro de Jesus, secretário da Comissão Episcopal da Pastoral Social, mostra-se muito satisfeito com o desenrolar dos trabalhos até ao momento. A discussão na Semana Social tem-se centrado sobre experiências concretas e fala de meninos e meninas únicos e irrepetíveis. “A maior parte das pessoas que aqui está trabalha no terreno, em instituições que trabalham com crianças. Têm sido expostos vários problemas, porque há muitas perspectivas: uns são contra a institucionalização das crianças, outros defendem as famílias de adopção, outros apostam na família natural”, explica o Pe. Álvaro de Jesus. A diferença de opiniões e de práticas é, para este responsável, sinal de uma das principais riquezas da Igreja, “a diversidade”. “A Igreja deve ser sempre original ao tratar das crianças, deve ser fiel à Mensagem de que é portadora. Não se podem fazer as coisas como se faziam há 20 anos, a inovação deve ser algo de todos os dias para se evitar a rotina”, conclui.