2024: Patriarca de Lisboa pede a paz para países em guerra e para a sociedade e fim do «ambiente de crispação»

«Parem, deixem de servir a morte, não sejam fazedores de sofrimento» é o «grito das vítimas» dirigido aos «senhores da guerra», afirmou D. Rui Valério

Lisboa, 01 jan 2024 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa afirmou hoje que “é possível que os desejos de paz se realizem”, lembrou países em guerra e invocou a paz nas famílias, nos partidos e “fim de crispação” que tem marcado a “abordagem a instituições”.

“Pedimos que se suavize, ou melhor que cesse mesmo, o clima e ambiente de crispação que, nos últimos tempos, tem caraterizado a abordagem a Instituições, algumas delas fundamentais à vida do País; que não se violente a memória histórica, nem se agrida a esperança com a falta de razões – sociais, económicas, existenciais – para esperar”, afirmou D. Rui Valério na homilia da Missa do Dia Mundial da Paz.

O patriarca de Lisboa presidiu à Missa que celebra a Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus na Igreja Paroquial da Portela e lembrou o “grito das vítimas”  dirigido aos “senhores da guerra” que “só” pedem uma coisa: “parem, deixem de servir a morte, não sejam fazedores de sofrimento”.

“Oremos com Nossa Senhora pelos povos que estão em guerra, na Ucrânia, no Médio Oriente, no Sudão, no Mali, na República Centro Africana”, lembrou.

“Invoquemos a paz também nas famílias, nos corações de todos os homens, mulheres, crianças, adolescentes, jovens e idosos. A Paz entre culturas, entre religiões, entre partidos e até instituições.”

Para o patriarca de Lisboa “com Maria, por Cristo e no Espírito é possível que os projetos, os sonhos e os desejos de paz se realizem”.

“Que não se tenha medo de acreditar na paz, quando se acredita em Jesus Cristo e quando se acredita no ser humano”, afirmou

D. Rui Valério referiu-se à paz como um “dom pascal” e disse que a paz “é apanágio de pessoa nova, renovada, membro ativo de uma nova humanidade”.

O patriarca de Lisboa referiu-se na homilia da Missa à mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz, sobre “Inteligiência artificial e a paz”, apelando ao uso dos recursos da técnica para o serviço da paz.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, participou na Missa do Dia Mundial da Paz na Igreja Paroquial da Portela, presidida pelo patriarca de Lisboa.

PR

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