Dia do catequista em Viseu

Com um número aproximado de 300 participantes, realizou-se, no feriado de 25 de Abril, o Dia do Catequista da diocese de Viseu. O salão paroquial de Campo de Besteiros (da zona pastoral de Besteiros, com os arciprestados de Tondela, Besteiros e Santa Comba Dão) foi o primeiro ponto de encontro. Num momento inicial, o grupo musical acolheu os participantes e a irmã Isolinda do Secretariado Diocesano da Educação Cristã orientou as apresentações, que foram aproveitadas para cada zona mostrar um símbolo intuído a partir de uma das Cartas de S. Paulo. Um dos momentos mais altos veio logo a seguir com a intervenção do bispo da diocese, D. Ilídio Leandro, que, numa mensagem profunda e familiar sublinhou três aspectos nucleares da pastoral catequética: o papel fundamental dos pais na catequese, a catequese como iniciação à vida cristã e em especial à vivência do Domingo e a ideia do catequista-testemunha (que “faz mais pelo que faz do que pelo que diz e ainda muito mais pelo que é”). Esta última reflexão estava já na linha da mensagem escrita por D. Ilídio para o guião do próprio dia: “Fundar comunidades em comunhão, ao jeito de S. Paulo… Tudo isto é possível se vós, caríssimos Catequistas, viverdes a Vida Nova da Páscoa e se vos apaixonardes por Aquele Jesus Cristo que, morrendo por amor, está vivo e quer que vós sejais as Suas testemunhas, junto dos mais pequenos, que Ele, através de vós, tanto ama”. Logo a seguir, os catequistas partiram, por zonas, para o exterior onde puseram em prática a capacidade de trabalhar em grupo, redigindo uma carta à maneira de S. Paulo. Alguns endereçaram a sua carta a toda a Diocese, outros aos catequistas e houve ainda quem a dirigisse aos pais dos catequizandos. A partilha das cartas foi já feita na igreja paroquial, onde vivemos uma celebração da Palavra, simples mas cheia de sentimento. Um dos trechos de S. Paulo (1 Cor 9, 16 ss) iluminou a missão do catequista nomeadamente sobre a obrigação de evangelizar, descobrindo juntos que essa obrigação é fundada apenas no amor, nesse impulso interior totalmente livre de quem quer dizer SIM, ao jeito de S. Paulo. Essa mesma passagem aprofundou em todos a disponibilidade para pormos em prática a pedagogia divina, no sentido do “fazer-se tudo para todos”, da realização da condescendência manifestada na própria vinda do Verbo de Deus “à nossa terra”. O catequista “faz-se um” para, à maneira de Maria, possibilitar que nasça e cresça Jesus em cada irmão. O encontro terminou com um momento de convívio, com merendas partilhadas, sob o refúgio de uma grande tenda (“da reunião”) preparada pelos nossos militares de Viseu. Destacamos: o acolhimento primoroso da paróquia de Campo de Besteiros (obrigado aos párocos e catequistas); a presença entusiasmante do Bispo e da sua palavra oportuna; a alegria dos catequistas e a disponibilidade para se sentirem reenviados em missão. Secretariado Diocesano da Educação Cristã

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