Desempregados no centro das preocupações da diocese de Viseu

A diocese de Viseu sofre “a avalanche de desemprego” porque “não há muito investimento” – lamenta D. Ilídio Leandro, bispo de Viseu. Em declarações à ECCLESIA o prelado realça que “infelizmente, os investimentos feitos em Portugal” estão localizados no litoral.

Neste período difícil da economia portuguesa e mundial, a sangria populacional é notória. “Os jovens abandonaram a região e emigraram ou então foram para a faixa litoral ” – disse o bispo de Viseu. Com freguesias envelhecidas e despovoadas, D. Ilídio Leandro sublinha que “é difícil valorizar a ocupação destas pessoas”.

A Igreja está empenhada nestas questões e alguns organismos eclesiais “têm feito um belíssimo trabalho”. Com a criação – 25 de Janeiro de 2009 – de um Fundo de Apoio aos Desempregado (FAD), D. Ilídio Leandro afirmou que “quando acabar o FAD far-se-á novo peditório na diocese”. E acrescenta: “quem está empregado tem uma obrigação moral de contribuir para quem não está empregado”.

Com o ano 2010 à porta, o bispo de Viseu confessou que a diocese está a pensar no lançamento do Sínodo – “será no final deste ano pastoral” – e as paróquias estão mobilizadas para as várias temáticas. “Queremos que ninguém se sinta abandonado, marginalizado e sozinho na sua pouca sorte de desemprego”.

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