D. Januário Torgal Ferreira lembra homem da liberdade

Bispo das Forças Armadas e de Segurança reage ao falecimento de D. Armindo Lopes Coelho

O Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Januário Torgal Ferreira, diz que o falecido D. Armindo Lopes Coelho teve “grande liberdade pela forma como encarou determinadas questões nacionais e questões locais”.

Para D. Januário Torgal Ferreira, o Bispo emérito do Porto distinguiu-se por uma “grande capacidade intelectual” e uma “sensibilidade enorme para o mundo da cultura”.

“É preciso ser livre para defender pessoas que foram incriminadas injustamente”, assinala.

Natural da diocese do Porto, D. Januário Torgal Ferreira recorda algumas características de D. Armindo Lopes Coelho, falecido na manhã deste dia 29 de Setembro.

Mesmo em contextos difíceis – “quando foi Reitor do Seminário Maior do Porto e na criação do Centro Regional da Universidade Católica” – D. Armindo Lopes Coelho “sempre foi dialogante”.

Aberto ao “mundo e a valores e pessoas para além da Igreja”, o bispo emérito do Porto foi “um homem que serviu e amou a Igreja”, salienta ainda D. Januário Torgal Ferreira.

D. Januário Torgal Ferreira fala também num homem com um “humor super especial”, “um criador de humor”: “As gargalhadas mais sonoras que se ouviam nas assembleias plenárias da Conferência Episcopal Portuguesa eram provocadas por ele”.

D. Armindo Lopes Coelho, de 79 anos, morreu em Ermesinde, na Casa da Mão Poderosa, da diocese do Porto, que dirigiu entre 1997 e 2007.

Os seus restos mortais estão na Sé do Porto, sendo celebrada Missa exequial esta Quinta-feira, às 16 horas.

Para o Bispo das Forças Armadas e de Segurança, D. Armindo Lopes Coelho foi “fiel a D. António Ferreira Gomes, um bispo muito mal tratado em Portugal”.

“Tem coisas escritas sobre este tema, mas por uma questão de feitio colocava-se muito para trás na fotografia”, conclui.

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