D. António Carrilho há um ano no Funchal

D. António Carrilho faz uma espécie de “balanço espiritual” a propósito do primeiro aniversário da sua nomeação para Bispo do Funchal. “Nesta data que marca o primeiro aniversário da minha nomeação para Bispo da diocese do Funchal eu não posso deixar de recordar a expectativa, o espírito de fé e de esperança com que acolhi o convite do Papa Bento XVI para assumir esta missão”, disse D. António Carrilho ao Jornal da Madeira, a propósito deste aniversário, ocorrido a 8 de Março. “Também não posso deixar de lembrar as múltiplas provas de amizade e de estímulo que então recebi e muito me ajudaram a dizer um Sim sem condições, disponível para servir em simplicidade e alegria esta parcela do povo de Deus que vive nas ilhas da Madeira e Porto Santo, sem esquecer os seus filhos que vivem fora, noutras paragens”. “Passado um ano, eu gosto de reler a Carta Apostólica da minha nomeação, consciencializar a missão que nela foi confiada e a confiança em mim depositada”, lembra por outro lado D. António Carrilho. É assim uma espécie de balanço espiritual a cerca de dez meses de ministério vivido, na medida em que a entrada na diocese só aconteceu no dia 19 de Maio, dois meses e meio depois. “Posso dizer que dou graças a Deus por quanto tenho vivido ao longo deste tempo, tanto na minha relação com os sacerdotes do nosso presbitério, como nos contactos e na actividade desenvolvida com os religiosos, religiosas, outros membros dos Institutos de vida consagrada, e com os leigos em geral.” Muito caminho a percorrer Apesar de reconhecer dinamismo apostólico ao longo dos últimos meses na pastoral diocesana – “penso que já se fez algum caminho”, o Bispo do Funchal considera que “há ainda muito caminho para fazer. A diocese pode parecer pequena, mas é grande a exigência apostólica, sobretudo se queremos responder devidamente à exortação do Papa ao dizer na referida Carta de nomeação: ‘ Procura desempenhar o múnus pastoral de tal modo que os fiéis a ti confiados sejam fortes na fé, alegres na esperança, solícitos na caridade, e preservem unidos à mesa da Palavra da Eucaristia’. Tem sido esta a minha preocupação sempre enquadrada no projecto de ver, julgar e agir, indispensável em qualquer caminhada de reflexão e programação pastoral”. O empenho, afirma ainda, está “em saber acolher os valores e tradições das gerações passadas, mas também olhar em frente no diálogo fé, cultura, vida, que hoje é justamente indispensável”. Por último, D. António Carrilho manifesta os sentimentos e desejos que apresentou publicamente à sua chegada: “Em mim continua a ressoar aquilo que disse no aeroporto à minha chegada e constitui um desejo sempre renovado: ‘chegando à vossa terra, queria sobretudo chegar ao vosso coração e tornar-me como vosso Bispo um servidor da esperança, da esperança de Deus, da vossa esperança’, afirmou em declarações exclusivas ao Jornal da Madeira. “Tem tido iniciativas muito boas” Numa breve reportagem feita pelo JM junto de alguns agentes pastorais da nossa, destaca-se uma boa impressão sobre a actividade episcopal de D. António Carrilho nestes dez meses, desde que foi escolhido para a nossa diocese. “Tem tido iniciativas muito boas no sentido de querer conhecer profundamente a nossa realidade eclesial e fazer com que todos se sintam próximos uns dos outros, em trabalho de equipa, de comunhão, de partilha, para se enfrentar melhor as necessidades e os desafios que se vão apresentando”. Outra característica salientada “é a preocupação, desde a primeira hora, do trabalho de coordenação. E a importância que dá à comunicação social, uma atenção grande aos meios de comunicação, não só para a divulgação das actividades diocesanas, mas também para os esclarecimentos que eventualmente se justifiquem. Por isso é de louvar a criação do Gabinete de Informação.” A personalidade ou “maneira de ser” de D. António Carrilho também merece opinião favorável dos madeirenses: “É uma simpatia, muito acolhedor, dando especial atenção a cada um que o procura. O seu sorriso e serenidade convidam todos, de todas as idades, à proximidade com a Igreja”.

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