D. Antonino Dias pede preservação da cultura portuguesa

Diocese de Portalegre – Castelo Branco e Federação Portuguesa de Folclore encontaram-se no Santuário de Fátima

D. Antonino Dias pediu aos peregrinos da Federação Portuguesa de Folclore que continuem a trabalhar pela preservação cultural e pelas tradições portugueses, sublinhado a importância do seu trabalho nas comunidades portuguesas da diáspora.

Foi durante a Peregrinação da diocese de Portalegre – Castelo Branco e também da Peregrinação da Federação Portuguesa de Folclore ao Santuário de Fátima que o bispo Antonino Dias, de Portalegre-Castelo Branco referiu o ponto de referência que a folclore representa na cultura portuguesa.

“Não deixais por mãos alheias a salvaguarda e promoção das vossas tradições e cultura popular, que constituem um património imaterial incalculável que continuais a recolher, promover e divulgar”.

Relembrando palavras de Bento XVI no encontro com o mundo da cultura, no passado dia 12 de Maio, no Centro Cultural de Belém, o bispo de Portalegre – Castelo Branco pediu aos presentes: « Fazei coisas belas, mas, sobretudo, tornai as vossas vidas lugares de beleza».

Ao Santuário de Fátima rumaram cerca de duas mil pessoas para a XXVII Peregrinação Diocesana e milhares da Federação Portuguesa de Folclore.

Aos presentes, D. Antonino Dias, evocando a solenidade da Santíssima Trindade celebrada este Domingo, dia 30, referiu que reconhecer o mistério da trindade é espelhá-lo na vida.

“Quando afirmamos e respeitamos a diversidade e o pluralismo entre os seres humanos, confessamos, na prática, a distinção trinitária das pessoas. Quando eliminamos as distâncias e trabalhamos para realizar a igualdade efectiva entre homem e mulher, entre felizardos e desventurados, entre próximos e afastados, afirmamos, na prática, a igualdade das pessoas na Trindade. Quando nos esforçamos por ter “um só coração e uma só alma” e por aprender a pôr tudo em comum para que ninguém tenha de sofrer a indigência, estamos a confessar o único Deus e aceitamos em nós a sua vida trinitária”.

Disse ainda o bispo que a peregrinação a Fátima exige renovação interior no regresso a casa.

“Vir a Fátima como peregrino, implica deixar-se envolver pelo silêncio, interiorizar a mensagem que o silêncio faz ecoar no coração de cada um, deixar-se renovar interiormente pela oração e pela graça dos sacramentos e regressar a casa por outros caminhos”.

Os peregrinos de Portalegre – Castelo Branco tiveram ainda a oportunidade para se juntar numa mesa redonda com padres da Diocese no âmbito do encerramento do ano sacerdotal e também do Dia de Oração pela Vida Consagrada Contemplativa.

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