D. Amândio Tomás quer servir «com lealdade»

O novo coadjutor de Vila Real afirma «ir ao encontro de amigos, sacerdotes, religiosas» na diocese onde foi educado na fé No próximo dia 10 de Fevereiro, D. Amândio Tomás entra na diocese de Vila Real, como Bispo Coadjutor. Em 41 anos de sacerdócio, os desafios pastorais do Porto, de Évora, de Lamego e Roma não lhe são estranhos. Junta-se agora a realidade de Vila Real, diocese onde nasceu e onde estudou para ser sacerdote. Vila Real foi o local de onde D. Amândio Tomás saiu há muitos anos, de tal forma que agora, afirma “ir ao encontro de amigos, sacerdotes, religiosas” na diocese onde foi educado na fé cristã e onde “saúdo todos que me acompanham”. D. Amândio Tomás não hesita em afirmar que vai para servir. “Vou para anunciar Cristo”, lembrando o seu lema episcopal. Em dia de nomeação, lembra a sua ordenação sacerdotal, a 15 de Agosto de 1967 e desde esse dia não esquece as palavras que o orientam: “Deus e as almas, mais não conta”. A 6 de Janeiro, em Roma, foi ordenado Bispo auxiliar, para a diocese de Évora. Com “dedicação e amizade procurei desempenhar as minhas funções”. A presença de Maurílio Gouveia em Évora “é muito marcante”. O Arcebispo de Évora é uma presença “muito positiva na arquidiocese, que lhe deve tanto”. D. Maurílio Gouveia serve “com uma generosidade muito grande” e passou “tantos anos remodelando a vida da diocese”. Com espírito solidário percorreu a diocese, “conhece todas as paróquias”, de uma vasta diocese, apesar de “algo desertificada”. Fui para ele um auxiliar, uma ajuda no período em que ele se sentiu um pouco diminuído depois do enfarto em 2000. Entre nós houve uma leal colaboração, uma grande amizade, aprendi muito com ele. Recorda o “melhor acolhimento e compreensão” da parte da diocese de Évora, de todos os sacerdotes, religiosas e leigos. Em Évora, D. José Alves vai encontrar “um grande campo de missionação”, aponta o ainda bispo auxiliar. Os desafios da vida moderna são muitos e variados, mas “ele é um homem de grande competência, muito talento e grandes capacidades”. D. José Alves, não sendo original de Évora, conhece muito bem o meio ambiente, uma vez que ali foi ordenado, foi Reitor do Seminário, por isso “é a pessoa indicada para assumir a arquidiocese”. Com igual “lealdade, espírito de serviço e fé” vai ajudar D. Joaquim Gonçalves, a quem “desejo longos anos de vida e serei para ele um verdadeiro irmão, que quero ajudar com inteiro espírito de serviço”, sublinha. O novo coadjutor de Vila Real, reconhece que conhece pouco da sua diocese, mas aponta que por ter lá nascido, educado nas raízes transmontanas, “julgo conhecê-los um pouco e dentro em breve estarei por dentro das necessidades reais”, em colaboração com D. Joaquim Gonçalves. D. Amândio Tomás quer imprimir uma “nova evangelização” e continuar o esforço de “instrução das pessoas”, pois acredita que a Igreja hoje “precisa de empenho e testemunho na vida real”.

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