Cultura: Festival «Terras Sem Sombra» regressa a 11 de fevereiro

Nova edição apresentada hoje reforça aposta da Diocese de Beja na divulgação do património artístico, social e ambiental do Baixo-Alentejo

Beja, 26 jan 2017 (Ecclesia) – O festival de música-sacra ‘Terras Sem Sombra’, da Diocese de Beja, regressa este ano com uma aposta reforçada na divulgação do património artístico, social e ambiental do Baixo-Alentejo.

A apresentação do certame aos órgãos de comunicação social é feita hoje na Casa do Cante, em Serpa, e vai incluir uma visita à cooperativa agrícola de Beja e Brinches, e um passeio pelo património edificado de Serpa.

Segundo um comunicado da organização, enviado à Agência ECCLESIA, a 13.ª edição do certame vai decorrer entre 11 de fevereiro e 1 de julho, de forma itinerante, nos concelhos de Almodôvar, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Castro Verde e Beja.

O programa de 2017 continua a assentar em três pilares essenciais, “a música, o património e a biodiversidade”, e no plano artístico tem para oferecer ao público uma viagem às “identidades e práticas musicais” da Europa, entre “os séculos XVI e XX”.

Uma época em que, na Península Ibérica, a Arte e o Sagrado conviviam de forma “aberta e ecuménica”, ao ritmo do “cristianismo, do judaísmo e do Islão”.

Neste contexto, o “país convidado” deste festival vai ser “a Espanha”, adianta o serviço de comunicação do certame.

No campo do património, além dos concertos que decorrem “sempre em monumentos, maioritariamente igrejas”, aos sábados à noite, “este ano, como novidade, o Terras sem Sombra vai abrir as portas, em exclusivo, de espaços normalmente fechados ao público, através de uma visita guiada, aos sábados à tarde, pelas cidades e vilas que acolhem o Festival”.

“O que representa uma magnífica oportunidade para conhecer o património mais representativo do Baixo Alentejo”, pode ler-se.

Quanto à parte ambiental, da biodiversidade, a organização do ‘Terras Sem Sombra’ vai prosseguir com a sua aposta em ações de divulgação e preservação dos tesouros naturais da região, aos domingos de manhã.

O objetivo é valorizar e dar a conhecer também espaços e destinos “que se destacam por serem exemplos de boas práticas, ao nível do empreendedorismo ou da inovação”.

O programa do ‘Terras Sem Sombra’, de entrada gratuita, tem também desde há vários anos uma componente de divulgação e de apoio ao desenvolvimento da economia e dos produtos regionais alentejanos.

Este ano, o destaque maior será dado ao azeite, um dos produtos mais representativos da indústria local e também do país, e que “tem vindo a ganhar terreno no resto mundo”.

JCP

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