Centenas de milhares de pessoas reunidas em praça emblemática da capital cubana
Havana, 28 mar 2012 (Ecclesia) – Centenas de milhares de pessoas estão reunidas na Praça da Revolução, em Havana, para a missa presidida por Bento XVI no último dia da sua visita a Cuba.
O Papa passou pela multidão, a bordo do papamóvel, sendo saudado com bandeiras cubanas e do Vaticano.
A Praça da Revolução, dedicada a José Martí (1853-1895), é um local onde João Paulo II também celebrou em 1998, na primeira visita de um Papa à ilha caribenha.
Na ocasião, o Papa polaco recordou o político, poeta e herói nacional de Cuba, afirmando que “a doutrina de José Martí sobre o amor entre todos os homens tem raízes profundamente evangélicas, superando assim o falso conflito entre a fé em Deus e o amor e o serviço à Pátria”.
Entre os presentes está o presidente cubano, Raúl Castro, à imagem do que aconteceu no primeiro dia da viagem, esta segunda-feira, em Santiago de Cuba.
Junto do altar está a imagem peregrina da Virgem da Caridade, padroeira dos cubanos.
O Papa foi saudado pelo cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana, o qual lhe pediu “oração pelos dons do alto necessários para que reine entre todos os cubanos o amor e o perdão”.
Na missa celebrada em Santiago de Cuba, o Papa defendeu a promoção de uma sociedade “aberta e renovada”, perante 250 mil pessoas.
Bento XVI pediu que a Igreja Católica esteja na linha da frente para “construir uma sociedade melhor, mais digna do homem, que manifeste melhor a bondade de Deus”.
A despedida e discurso final de Bento XVI em Cuba vão iniciar-se às 16h30 no aeroporto da capital, meia hora antes da partida para Roma, onde o Papa deve chegar às 10h15 de quinta-feira (menos uma em Lisboa), 22 mil km após o início da viagem.
OC