Comemorou-se ontem o quinto aniversário da beatificação de Alexandrina de Balasar Celebrou-se ontem o quinto aniversário da beatificação de Alexandrina Maria da Costa(Alexandrina de Balasar) e, tal como na maior parte das celebrações em honra da beata, a igreja paroquial apresentava-se lotada de tal maneira que tornava difícil qualquer movimentação durante a celebração. O ambiente de recolhimento e oração que cada peregrino pretendia viver era perturbado por um nervoso miudinho que se apodera das grandes concentrações. Conciente deste facto, o pároco, padre José Granja, disse no final da missa dos doentes que «uma igreja tão cheia de gente constitui um apelo para a necessidade de se arranjar outro espaço de culto, com melhores condições litúrgicas e de comodidade». Para o próximo ano, o dia 25 de Abril calha a um domingo e o padre José Granja referiu que «a procura das celebrações de Balasar será ainda maior», mostrando-se preocupado com a qualidade da vivência das cerimónias. De facto, fala-se desde a beatificação da necessidade de se construir um santuário dedicado à devoção da Beata Alexandrina mas, até agora, ainda não surgiu nenhum estudo arquitectónico nem foi lançado qualquer concurso de ideias. Apesar destes constrangimentos, a paróquia de Balasar já dispõe de um conjunto de equipamentos que, segundo o padre José Granja «permitem às pessoas ganhar empatia» pela localidade, levando a que repitam as suas visitas ao longo do ano. Recentemente, foi inaugurada uma via-sacra no terreno contíguo ao centro pastoral com a particularidade de cada estação possuir uma cruz em que está incrustada uma pedra da calçada do palácio do sumo sacerdote Anás, contemporâneo de Jesus. Outras melhorias estão em curso no perímetro da casa onde viveu a Beata Alexandrina, concretamente com mais espaços verdes que poderão ser utilizados para oração ou simplesmente lazer. Foi também criado um espaço de convívio para doentes e idosos de Balasar e que, diariamente, é frequentado por cerca de 30 pessoas. Entretanto, está em curso a constituição da Fundação Alexandrina de Balasar, uma entidade que vai gerir tudo o que esteja relacionado com a causa da devoção à beata. Para 23 de Maio, foi anunciado um retiro de um dia para doentes. Trata-se de uma iniciativa limitada a 30 pessoas que estarão acompanhadas por médicos e enfermeiros que, poderá repetir-se em mais ocasiões. A nível paroquial, o padre José Granja indicou que circulam pelas casas das pessoas 25 oratórios da Sagrada Família que dispõem de um livro branco onde cada família transcreve uma passagem da Bíblia, de preferência dos escritos de São Paulo. Com Diário do Minho