Covid-19: Juventude Hospitaleira sonha «fazer serenatas» aos utentes das casas de saúde

Guilherme Portela, secretário do movimento juvenil, explica que plataformas digitais têm ajudado a superar confinamentos

Lisboa, 14 jan 2021 (Ecclesia) – Guilherme Portela, secretário do Movimento Juventude Hospitaleira, disse À Agência ECCLESIA que os utentes da casa de saúde sentem a falta dos jovens, projetando superar essa ausência com “serenatas”.

“Com o início da pandemia, as atividades presenciais foram canceladas. Até agora e optámos pelo zoom, conseguimos trazer os utentes das casas para essas reuniões, eles lembravam-se deste ou daquele jovem e ficavam todos contentes”, refere.

O jovem de 19 anos acredita que “quem sofre mais neste tempo são os utentes”, afetados pelos sucessivos confinamentos.

“Por enquanto, pensamos continuar a fazer reuniões zoom mas temos algumas ideias: por exemplo levar um grupo de jovens, com todas medidas de segurança, para fazer serenatas aos utentes à janela, é um sonho a concretizar”, conta o entrevistado.

O Movimento Juventude Hospitaleira, foi fundado em 1988, ligado aos Irmãos de São João de Deus e às Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, com o objetivo de levar a “hospitalidade aos jovens e abrir as suas casas de saúde aos jovens”.

Em tempo de pandemia, as limitações têm dificultado esta presença dos jovens nas casas de saúde mas permaneceu “o convívio entre todos” online e os “compromissos renovados a cada ano, nas áreas do convívio, serviço, oração e formação”.

No seu percurso,  Guilherme Portela, de Algueirão, Sintra, sempre viveu “no movimento, pela experiência dos pais”, sendo habituado ao ambiente das casas de saúde, considerando hoje que “não há separação, são pessoas iguais”.

O Movimento olha ainda o futuro, rumo à Jornada Mundial da Juventude 2023, e tem preparado as catequeses “com toque hospitaleiro” para acontecerem a cada terceiro sábado do mês.

SN

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