Covid-19: D. Rui Valério reconhece papel «inestimável e indescritível» das Forças Armadas e de Segurança

Responsável sugere a confiança, a oração e a solidariedade como “armas” para combater o medo e o desespero

Foto: Lusa

Lisboa, 26 mar 2020 (Ecclesia) – D. Rui Valério afirmou o papel “inestimável e indescritível” que os “homens e mulheres” das Forças de Segurança têm tido “para que Portugal seja mais feliz e mais forte”.

“As Forças Armadas (FA) e de Segurança estão a desempenhar um papel verdadeiramente inestimável e indescritível. A todos os militares e a todos os homens e mulheres da FA, uma palavra de apreço e a minha presença espiritual”, afirmou o bispo do Ordinariato Castrense, num vídeo publicado na página da diocese.

O responsável preconiza “três armas fundamentais” para combater “o medo, o desespero e um sentimento de insegurança nas pessoas”, indica.

A primeira é a “arma da confiança em Deus, na sua misericórdia e bondade”.

“A confiança estende-se às autoridades a quem obedecemos, acatando as suas indicações e conselhos. A confiança própria de filhos em relação ao pai, que é Deus. Todos somos convidados a fazer nosso, a exclamação de Jesus na cruz: «Pai, estou nas vossas mãos»”, sublinha.

D. Rui Valério sugere ainda a oração para encontrar “a força, a luz e grandeza de Deus, para vencer as fragilidades e a pequenez”.

“Nossa Senhora de Fátima pediu-nos que com o terço, a oração pessoal e o encontro com Deus fossemos capazes de inundar o mundo”, recorda.

A terceira via para permanecer é a “solidariedade”.

“Esta batalha será vencida juntos ou não será vencida. Que cada um nesta hora se possa sentir unido aos outros a partir da união por excelência, a Deus”, indica.

O bispo das Forças Armadas e de Segurança explica a importância de cada pessoa se “socorrer” do que a “Igreja, a Sagrada Escritura e a revelação têm, para fazer face à calamidade, de forma a manter a integridade com Deus, com os irmãos e individualmente”.

O Ordinariato Castrense sugere, na sua página na Internet, uma mensagem diária que pretende ser “uma promoção da esperança, da confiança e quer ser uma promoção do amor e serviço aos outros, que se concretiza na solidariedade”, indica D. Rui Valério.

LS

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