Primeiro-ministro esteve reunido com responsáveis do setor social
Porto, 29 jan 2021 (Ecclesia) – O primeiro-ministro português disse esta quinta-feira que já foram vacinados “168 mil” utentes e profissionais de lares de idosos, num total de “193 mil pessoas”.
“O Governo tinha antecipado para esta semana a conclusão da primeira toma da vacina e é bom ouvir que o processo decorreu genericamente bem. Das 193 mil pessoas, temos já 168 mil que estão vacinadas”, explicou António Costa, em declarações aos jornalistas, após uma reunião com responsáveis do setor social.
Segundo o primeiro-ministro português, as pessoas que não foram vacinadas estão a residir em instituições onde foram registados surtos ativos de Covid-19 e a vacinação só pode avançar quando recuperarem desses surtos epidémicos.
António Costa esteve reunido com responsáveis da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), da União das Mutualidades Portuguesas, da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) e da Confederação Cooperativa Portuguesa.
O presidente da CNIS, o padre Lino Maia, elogiou a inclusão dos utentes e prestadores de serviços no processo de vacinação contra a Covid-19, realçando que “também estão lá pessoas”.
Já Luís Alberto Silva, presidente da União das Mutualidades Portuguesas, deu “os parabéns ao Governo pela decisão política de os idosos dos lares terem sido incluídos na primeira fase do processo de vacinação, logo após os profissionais de saúde”.
“Este processo está a correr muito bem. A primeira fase está praticamente concluída. É importante que a segunda fase também corra bem”, referiu, por sua vez, Manuel Lemos, presidente da UMP.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, também participou na reunião e salientou que “a vacinação é o grande instrumento de proteção das pessoas”.
Já o presidente da Confederação das Cooperativas Portuguesas, Rogério Cação, afirmou que “todos os prazos da vacinação foram cumpridos” e houve um “comportamento exemplar por parte das estruturas abrangidas”, informa o jornal ‘Solidariedade’, da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade.
CB/OC