«Conversas aGosto»: «Temos de ir ao encontro daquilo que as pessoas são» – D. José Bettencourt (c/vídeo)

Diplomata do Vaticano fala da necessidade de ser sensível ao que cada um vive

Lisboa, 25 ago 2020 (Ecclesia) – O arcebispo luso-canadiano D. José Bettencourt, atualmente representante diplomático do Papa na Geórgia e Arménia, disse à Agência ECCLESIA que procura “ir ao encontro daquilo que as pessoas são”, no seu trabalho.

O núncio apostólico sublinha a importância de ser sensível ao presente, ao que está diante de cada um.

“É aí que Deus se move”, afirma.

D. José Bettencourt brinca com a facilidade de fazer amigos, “um de cada vez”, apresentando-se como uma pessoa otimista na forma de ver o mundo e as pessoas.

Diante de si, assinala, tem encontrado “essencialmente boa gente, que procura alguma coisa”.

Antigo chefe do protocolo da Santa Sé, o diplomata considera que “estar num posto quer dizer fazer dele alguma coisa útil, senão não serve de nada”.

Para o arcebispo nascido nos Açores, o fundamental é ir ao encontro das necessidades das pessoas, levando-as “ao encontro da fé, de Cristo”.

“As pessoas olham para nós, o colarinho, o título de padre, o que seja, mas o que vale mais é o testemunho”, reforça.

Em posições vistas por algumas pessoas como de importância há ainda mais responsabilidade para que se dê um testemunho de vida, concreto”

O núncio apostólico assinala que, no seu serviço, procura evitar uma visão fria, institucional, do Vaticano, promovendo o contacto pessoal.

O objetivo, explica, é “ser uma ponte, um ponto de encontro”.

Um serviço que o levou à Geórgia e Arménia, em 2018, como núncio apostólico.

“Tem sido uma enorme surpresa”, admite, confessando “um fascínio” particular pelos dois países.

D. José Bettencourt é o convidado de hoje no programa Ecclesia, na Antena 1 da rádio pública, pelas 22h45, e nas «Conversas aGOSTO», publicadas online de segunda a sexta-feira, a partir das 17h00.

OC

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