Comunidade católica sobrevive no Turquemenistão

O responsável pela missão “sui-iuris” no Turquemenistão, o Padre Andrzej Madej, explicou a importância da celebração eucarística para a sobrevivência da pequena comunidade católica, que conta com pouco mais 6 dezenas de fiéis, desta antiga república soviética. Segundo o sacerdote, existem no Turquemenistão cerca de sessenta católicos baptizados, meia centena de catecúmenos e igual número de “amigos da nossa fé” na antiga república soviética da Ásia Central, onde a maioria da população é muçulmana. “Mas a catequese para adultos e jovens, especialmente o Santo Rosário e, acima de tudo, a celebração da Eucaristia, contribui para a sobrevivência da nossa comunidade, proporcionando-lhe uma dinâmica e força interior”, afirmou o sacerdote de origem polaca em entrevista à Ajuda à Igreja que Sofre. “Psicologicamente, sentimo-nos isolados [do resto da Igreja]. Existem apenas dois padres católicos e não existem religiosas ou igrejas no país. As missas e outras actividades religiosas têm de ser realizadas em casas privadas”, acrescentou o P. Madej. O P. Madej falou do seu desejo de fundar a primeira igreja católica no Turquemenistão e relatou o seu encontro com o Papa João Paulo II, cinco meses antes da morte do Pontífice: “Mostrei-lhe uma pedra da montanha de Kopet-Dag e disse-lhe: «Santo Padre, um dia esperamos poder construir uma igreja no nosso país». O Papa abençoou essa pedra, que agora guardo no meu quarto, com esperança de que não seja por muito tempo”. Departamento de Informação – Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top