Apesar de a Assembleia da República ter aprovado, na passada quinta-feira, a lei sobre a Procriação Medicamente Assistida (PMA), os promotores da petição para um referendo sobre esta matéria não desistem da sua intenção de consultar a população portuguesa. Na manhã de 25 de Maio, cerca de 80 mil assinaturas foram entregues na AR, mas a votação da lei não foi adiada, por decisão dos partidos de esquerda. Só esta semana o parlamento vai discutir se aprecia ou não o pedido de referendo. A lei aprovada, segue agora para o Presidente da República, que a poderá enviar para o Tribunal Constitucional. O Comité Pró-Referendo, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, assegura que, apesar da aprovação da lei, irá “pressionar a AR no sentido de admitir e discutir (idealmente aprovar) o nosso pedido de referendo”. Os promotores irão ainda dar a conhcer ao Presidente da República a petição de referendo “e pedir o povo seja ouvido”. “Estamos convictos que ainda mais poderemos fazer em defesa da Vida e da Dignidade Humanas”, assinala António Pinheiro Torres, em nome do Comité Pró-Referendo. Mais informações em www.referendo-pma.org