Colômbia: Igreja insiste na libertação de Ingrid Betancourt

A Igreja Católica, os sectores políticos e ex-reféns das FARC pediram para que a guerrilha liberte Íngrid Betancourt. A ex-candidata à presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) desde 2002, recebeu tratamento médico de emergência no final do mês de Fevereiro. O seu estado de saúde seria “extremamente grave”, adiantou D. Luis Augusto Castro Quiroga, presidente da Conferência Episcopal Colombiana. D. Castro Quiroga pediu quer “a sua libertação seja uma decisão imediata”. Também o sacerdote Darío Echeverry, integrante da Comissão Nacional de Conciliação (CCN), afirmou que as FARC “não podem deixar Ingrid Betancourt e os restantes raptados morrer “. “As FARC podem contar com o amparo de qualquer bispo. Não podemos deixar Ingrid morrer”, declarou Echeverry, acrescentando que a libertação de Betancourt “pode abrir, sem dúvida, a possibilidade para um acordo humanitário”. Os apelos foram feitos poucas horas depois da divulgação de informações sobre o grave estado de saúde de Ingrid e depois da autorização do presidente colombiano, Álvaro Uribe, de libertar rebeldes das FARC em troca de reféns. O Pe. Manuel Mancera, pároco da região para onde ela foi levada para receber tratamento médico, ao citar relatos dos camponeses que estiveram com Ingrid naquele período, disse que ela teria perdido a vontade de viver. E acrescentou que a ex-senadora não queria falar com ninguém nem comer e que chorava muito. Com Rádio Vaticano

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