Coimbra: «Já está a acontecer JMJ e isso é muito bom», afirma coordenador do Comité Organizador Diocesano

Hugo Monteiro fala dos Dias nas Dioceses, que antecedem JMJ Lisboa 2023

Foto: Agência ECCLESIA/CB

Coimbra, 08 jun 2023 (Ecclesia) – O coordenador do Comité Organizador Diocesano (COD) de Coimbra disse que à Agência ECCLESIA que a JMJ 2023 já “está a acontecer”, neste território.

“Eu próprio já digo, por favor, que a Jornada aconteça rapidamente, é muito tempo para preparar. Agora, sentimos que já não estamos a preparar, já está a Jornada a acontecer, e de que maneira, e é muito bom”, disse Hugo Monteiro, esta quarta-feira, à margem da inauguração de um mural dedicado à Jornada Mundial da Juventude.

A JMJ Lisboa 2023 vai decorrer de 1 a 6 de agosto, após ter sido adiada por um ano, devido à pandemia de Covid-19.

Na semana anterior, de 26 a 31 de julho, decorrem os ‘Dias nas Dioceses’ (DND), em 17 Igrejas locais de Portugal continental e arquipélagos.

O coordenador do COD de Coimbra para a JMJ Lisboa 2023 explica que estão a distribuir os participantes nos DND e já há “cerca de 13 mil peregrinos alocados na diocese”.

“Está a ser uma loucura incrível, mas boa: há contactos entre os diversos grupos internacionais com os locais de acolhimento, que ainda aumenta esta animação e vontade de querer. Tem sido um percurso incrível, sempre em crescendo. Há dois anos, ‘mas quem é que vem para aqui?’, agora já veem rostos, já falam, já se preparam os programas. Já há aquele burburinho, incómodo na barriga, porque sabemos que está quase, e tem de acontecer”, desenvolveu Hugo Monteiro.

A Diocese de Coimbra inaugurou um mural dedicado à Jornada Mundial da Juventude 2023, que foi criado pelos alunos do 12.º 9, do Curso de Artes, da Escola Secundária José Falcão, esta quarta-feira, numa das paredes exteriores do muro do Seminário Maior, na chamada ‘curva da banana’, na Rua dos Combatentes.

O reitor do Seminário Maior de Coimbra assinalou que esta instituição tem uma “ligação muito especial” à Jornada Mundial da Juventude, “desde logo porque a Jornada também é vocacional”, e, desde a primeira hora, quiseram “estar presentes”, que acontece de vários modos, como “lugar de venda de produtos oficiais” da JMJ Lisboa 2023.

Este é visto como um “local de presença da própria diocese naquilo que é” este encontro mundial de jovens, bem como membros da sua comunidade, como o “padre Filipe Diniz, o responsável da Pastoral Juvenil”, que “mora nesta casa.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o padre Nuno Santos destaca que existe “uma rota de patronos” na cidade de Coimbra, que inclui o Seminário Maior de Coimbra, com Santo Agostinho”.

“Também nesse contexto, o baloiço, que é um espaço privilegiado e com muita visita, tem o rosto dos quatro patronos onde as pessoas podem tirar uma foto”, acrescentou.

O padre Nuno Santos assinala ainda que. nos ‘Dias nas Dioceses’, o seminário vai ser “espaço de acolhimento”, recebendo “vários jovens e sobretudo bispos”.

“É um acontecimento que vai mobilizar jovens, e jovens adultos e vai por a Igreja a pensar-se e a questionar-se, se há dinâmicas laicais, sobretudo que têm surgido a partir deste contexto, esse é o grande desafio, diria a grande vitória, a grande conquista”, desenvolveu.

Foto: Agência ECCLESIA/CB

No dia 27 de janeiro de 2019, na JMJ Panamá, foi anunciada a escolha de Portugal para receber o encontro mundial de jovens de todo o mundo, numa nova edição internacional da Jornada Mundial da Juventude, que seria em 2022.

O bispo de Coimbra destaca que “acompanhado” é a “palavra certa” para este caminho que tem feito, entre 2019 e 2023, porque tiveram “a graça de encontrar como membros do COD”, um conjunto muito alargado de pessoas, “que têm capacidade, dinamismo, conhecimento”, que tem experiência.

“E têm realizado, de forma admirável, todo o trabalho de preparação da Jornada e dos Dias nas Diocese, em cooperação com o Secretariado Diocesano da Pastoral juvenil, com mais alguns outros grupos ou movimentos que se ocupam desta faixa etária. Devo dizer que nos últimos tempos, e posso reportar a um tempo bastante longo, não tivemos na diocese um dinamismo tão grande e competências tão fortes postas ao serviço de uma causa”, desenvolveu D. Virgílio Antunes, à Agência ECCLESIA.

O bispo de Coimbra, que está “grato ao COD e aos COT que têm feito um trabalho admirável, gostaria muito que este dinamismo pudesse ficar para o futuro”, que não morresse no fim da primeira semana de agosto, no fim da JMJ Lisboa 2023, que pudessem contar com estas pessoas, “mas também com esta forma de trabalhar, que é eclesial”.

CB/OC

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