Prelado cessante considera que o padre Virgílio Antunes está preparado para ser «um grande bispo na diocese»
Roma, Itália, 28 abr 2011 (Ecclesia) – D. Albino Cleto acolheu hoje com “muita alegria” e “ ação de graças” a nomeação do padre Virgílio Antunes como seu sucessor à frente da diocese de Coimbra.
“Ação de graças antes de mais a Deus, que deste modo nos mostra que continua a haver enviados, sucessores dos apóstolos, e ao próprio, que generosamente se dispõe a este trabalho para o qual Deus o vai ajudar” refere o prelado, em declarações à AGÊNCIA ECCLESIA a partir de Roma, onde no próximo domingo vai assistir à cerimónia de beatificação de João Paulo II.
O anterior bispo de Coimbra, que apresentou recentemente ao Papa Bento XVI a sua renúncia ao cargo, por ter atingido o limite de idade, realça a proximidade que o padre Virgílio Antunes sempre teve com as comunidades cristãs da região, sobretudo nas vertentes da educação para a fé e da pastoral vocacional.
Recorde-se que o sacerdote desempenhava atualmente funções de docente e membro da direção no Instituto Superior de Estudos Teológicos de Coimbra, com grande ligação ao Seminário.
“É pessoa que compreende perfeitamente e se sente preparada, mesmo que o não diga, para ser um grande bispo na diocese” aponta D. Albino Cleto.
Conhecedor profundo das necessidades de uma Igreja que liderou durante 10 anos, entre 2001 e 2011, o bispo cessante aponta como principais desafios “a pastoral juvenil” para alimentar a fé de “uma enorme concentração de jovens, particularmente no ensino superior universitário”.
Por outro lado, “continuar a implementar a pastoral das vocações, para que haja padres”, numa alusão às pequenas paróquias que não têm sacerdote e que estão dependentes da “generosidade” dos leigos.
Aprofundar os conhecimentos na fé e na doutrina cristã das comunidades e reforçar a pastoral social, “com base numa Caritas desenvolvida”, são outros pontos considerados essenciais por D. Albino Cleto.
Para concretizar estas e muitas outras propostas de ação, o prelado espera “entusiasmo” por parte dos fiéis, “essencial para toda a pastoral válida”.
JCP