O Bispo do Funchal, D. Teodoro de Faria, deixou um apelo em favor da defesa da vida, aproveitando a celebração das tradicionais “Missas do Parto” na Madeira. «O primeiro direito de uma pessoa é o direito à vida. A razão de ser de um Estado organizado com autoridade é defender a vida dos seus cidadãos não permitindo que um cidadão seja morto de qualquer maneira. Fazer tudo para que ninguém morra de fome, que não haja um ser super ricos e outros demasiado pobres, que isso é a maior vergonha de uma sociedade», disse. «Somos chamados a proteger a vida. Somos a favor da vida», acrescentou. Na homilia da celebração que decorreu durante a madrugada do passado Domingo, o prelado funchalense salientou que «a Igreja quer mostrar que este é um tempo de espera, de expectativa como se leu no Evangelho». Porque o terceiro domingo do Advento é conhecido na Igreja, como o «Domingo da alegria”, D. Teodoro de Faria, referiu que «esta alegria que a Igreja hoje nos pede é uma alegria interior, uma alegria do dever cumprido, de saber que estamos com Deus e que Deus connosco. É a alegria de não termos remorsos, nem ódio com ninguém e de sabermos que estamos em paz com Deus e com o nosso próximo. Esta alegria é a melhor predisposição para nos preparamos para o Natal de Jesus, porque Ele veio como nosso Salvador. E a maior alegria que Deus nos deu foi a de sabermos que nós estaríamos salvos através da palavra e das acções de Jesus Cristo. É esta alegria que vos quero deixar durante este Missas do Parto em que louvamos nossa Senhora. Ela que é também a sede da nossa alegria, como cantamos na ladainha». Depois D. Teodoro de Faria fez um reflexão sobre a acção de João Baptista um dos grandes profetas que nesse domingo foi colocado em realce no Evangelho, sublinhou que «ele reunia multidões, entre elas o povo simples, que queria ouvir as suas pregações, implorando a penitência, a moderação como fazemos em todos os tempos». O prelado referiu ainda que o Messias disse: «Vim para que tenham a vida em abundância». (Com Jornal da Madeira)