Católicos procuram novos caminhos para a Comunicação da Igreja em Portugal

Responsáveis dos Media recebidos pela Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais D. Manuel Clemente, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais (CECBCCS) disse hoje em Lisboa que a Igreja quer reforçar os meios que já tem ao seu dispor no campos dos Media, como a Agência ECCLESIA, a Renascença, os programas “Ecclesia” e “70×7” ou os meios regionais (rádios e cerca de 300 jornais). Considerando bastante “satisfatório” o trabalho desenvolvido por estes meios, o Bispo Auxiliar de Lisboa revelou, relativamente à Agência ECCLESIA, que admite a evolução para uma “fonte escrita” – em formato de revista – que seja uma presença sempre disponível para “o debate cultural” e um “meio habitual de diálogo”. Este responsável referiu ainda que opções como um jornal diário ou uma presença maior no campo televisivo são anseios de “grupos de católicos” e um “campo em aberto”, onde existem “pré-ideias”. “A sociedade portuguesa ganharia muito com esse debate permanente”, assegurou. Apresentando, em Lisboa, a mensagem de Bento XVI para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais – com o tema “Os Media: rede de comunicação, comunhão e cooperação” – o presidente da CECBCCS disse que a actual “desconfiança” em relação à notícia é uma perda para a cidadania e que a “velocidade” da Comunicação Social é um problema por resolver, dado gerar mais “emotividade e pressa” na altura de fazer juízos. “Um meio de comunicação social, para que o seja verdadeiramente, tem que levar a uma certa comunhão de objectivos e de resolução de problemas, seja em que área for. Isso, depois, concretiza-se na cooperação”, sublinhou D. Manuel Clemente. Estratégia Questionado a respeito da estratégia de comunicação da Igreja em Portugal em casos como a estreia do filme “O Código da Vinci”, D. Manuel Clemente elogiou a postura do gabinete de comunicação do Opus Dei e assegurou que, nesta situação, a opção foi “desvalorizar” aquilo que considerou ser “um subproduto histórico, cultural e cinematográfico”. Perante “perguntas mal formuladas” e uma nova “busca de sentido”, disse o prelado, a Igreja deve sentir-se estimulada a responder a estes desafios. Contudo, assegurou, “hoje ninguém pode queixar-se de não ter uma informação atempada” sobre os temas da Igreja.D. Manuel Clemente apelou ainda a uma presença “activa” e “criativa” dos católicos nos Meios de Comunicação Social, sejam ou não da Igreja.

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