Departamento de Catequese do Patriarcado de Lisboa aposta em atividades de «partilha» entre os grupos para reforçar transmissão de conteúdos
Lisboa, 30 abr 2012 (Ecclesia) – Proporcionar “experiências fortes” de Igreja, fora do circuito paroquial, foi o principal objetivo da segunda edição da “Festa da Vida”, que este sábado animou 800 adolescentes do oitavo volume de catequese do Patriarcado de Lisboa.
Em declarações ao Programa ECCLESIA, da RTP2, o diretor do Departamento de Catequese da diocese lisboeta realça a importância dos mais novos perceberem que a formação cristã não funciona em “circulo fechado”, com cada um “no seu grupo” ou “na sua paróquia”, mas “é uma experiência de Igreja, que se partilha com muitos”.
O programa do evento, lançado com uma celebração eucarística na Igreja de São Domingos de Benfica, retirou os participantes da “sala de catequese” e da rotina “catequista – catequizando – catecismo”, para lhes proporcionar momentos “de fé, de convívio, de brincadeira e amizade uns com os outros”, sublinha o padre Paulo Malícia.
Além do tempo reservado à oração e ao testemunho, com destaque para a entrega da Cruz da Vida e a realização de uma Via Lucis, os adolescentes tiveram ainda a hipótese de tomar parte numa caminhada pela serra de Monsanto e de assistir a um espetáculo de dança e magia.
“Não chega transmitir conteúdos, é preciso que eles aconteçam no contexto de uma experiência humana e de fé”, sustenta o sacerdote, reconhecendo no entanto que a aprendizagem teórica é “muito importante, hoje mais do que nunca”, no “diálogo com o mundo”.
Para o padre Tiago Neto, do mesmo departamento de catequese, a “Festa da Vida” funcionou “quase” como “um banho de vida cristã”, onde os mais novos reforçaram os seus laços com a Igreja e com Jesus que “dá sentido às suas vidas”.
A iniciativa ficou ainda marcada pela intervenção do bispo auxiliar de Lisboa, D. Joaquim Mendes, que exortou os jovens a serem “portadores junto dos amigos da mensagem de vida e de esperança que Jesus confiou à Igreja”.
“Celebrem a vida, porque Jesus está vivo, está presente no meio de todos e quer que a sociedade viva e seja feliz”, exortou o prelado, em declarações reproduzidas pela Rádio Renascença.
PTE/JCP/RR