Cáritas de Aveiro preocupada com aumento da prostituição

“Existem muitas desigualdades sociais na diocese de Aveiro” – afirmou à Agência ECCLESIA o Diácono José Alves, Presidente da Cáritas de Aveiro, instituição que realizou, hoje (10 de Março), um painel sobre «Pela Dignidade, igual oportunidade» integrada na Semana Cáritas. De 4 a 11 de Março, em Portugal celebra-se a Semana Cáritas. Oportunidade para nas dioceses se reflectir sobre as realidades sociais. “É fundamental uma consciencialização sobre este problema que afecta muitas famílias” e, posteriormente, “apostar na dinamização dos movimentos da Igreja” – realçou José Alves. Ao olhar para a realidade aveirense, o presidente da Cáritas de Aveiro mostra-se preocupado com as desigualdades existentes. “Temos mais de 500 famílias ciganas”. E acrescenta: “se pensarmos no conceito que se tem dos ciganos vê-se logo desigualdade”. Nesta zona do país aportaram também muitos imigrantes. “Muitos deles com problemas sociais graves: falta de emprego e sujeitos ao álcool” – salientou. Como está situada à beira mar, as comunidades piscatórias sentem também dificuldades. E acrescenta: “em Aveiro há também uma grande rede de prostituição”. O fenómeno da prostituição deve-se “ao nível de vida razoável” e “ao número de elevado de imigrantes”. Para combater estes flagelos, a Cáritas aveirense está empenhada na ajuda destas camadas populacionais. “Aos ciganos estamos a ajudar cerca de centena e meia de pessoas” mas “é curto para as necessidades existentes”. Para os sem abrigo, existe um centro de alojamento com capacidade para 10 homens. “Aos outros auxiliamos na higiene pessoal” – frisou o responsável.

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