Está em distribuição a “Nova Revista de Música Sacra” (NRMS) relativa aos meses de Abril, Maio e Junho do corrente ano. Um número dedicado a Nossa Senhora, o que já não acontecia desde 2001. «O mês de Maio poderia ter sido pretexto para o fazer, mas todo o ano acontecem celebrações marianas com regularidade, que justificam a abundância de cânticos à Mãe de Deus», diz o Director da NRMS na “apresentação” do número 118. O padre António Azevedo Oliveira chama a atenção dos leitores, e particularmente dos responsáveis pela elaboração dos programas das celebrações marianas, para o «uso indevido» da Ave Maria como cântico de acção de graças da comunhão, até porque «tal facto não se tem verificado apenas nas celebrações de casamento…». «Esperamos que [aqueles responsáveis] se habituem a seleccionar, para aquele momento da celebração, cânticos eucarísticos, de louvor», adianta o maestro Azevedo Oliveira, apontando o “Magnificat” como «uma boa opção». Na NRMS 118 publicam-se cânticos de J. Santos (“Sem pecado concebida”), M. Simões (“Mãe da Santa Igreja”), A. Geada Pinto (“Ave Maria”), Az. Oliveira (“Ave, celeste Rainha”) e F. Silva (“Como é sublime – Santa Mãe”). Apresenta-se também, nas pp. 1 a 4, a parte final do «longo e suculento » artigo de monsenhor Giuseppe Liberto sobre a “música santa” para a liturgia, com referências, entre as outras considerações sobre a arte sacra contemporânea à luz do Concílio Vaticano II, à «formação musical e tarefas dos músicos».