Bragança-Miranda: D. José Cordeiro indicou São José como exemplo para os sacerdotes

Bispo diocesano disse que os padres devem ser «artesãos da esperança»

Foto: António Rodrigues

Bragança, 01 abr 2021 (Ecclesia) – O bispo de Bragança-Miranda convidou hoje os padres da diocese a procurarem no exemplo de São José as atitudes para a missão de sacerdote e disse que os padres devem ser “artesãos da esperança”.

D. José Cordeiro recordou os sete traços acerca da paternidade apresentados pelo Papa Francisco na carta apostólica «Patris Corde»: “Pai amado; Pai de ternura; Pai na obediência; Pai no acolhimento; Pai com coragem criativa; Pai trabalhador e Pai na sombra”.

“Que ele (São José) nos ensine a partilhar o pão, a água, o vinho, como sinais da simplicidade, da generosidade e beleza da festa da fraternidade e da amizade. José de Nazaré é o «servo fiel, humilde e silencioso», homem justo, paciente e prudente, «patriarca do silêncio e do trabalho»”, afirmou D. José Cordeiro na homilia da Missa Crismal, que esta manhã celebrou na Sé de Bragança.

O responsável lembrou a figura de São José como o “silencioso peregrino da fé”.

“Não tenhamos medo de ir a São José e ser como ele, recebendo Deus no coração e na inteligência e de O comunicar na alegria da fé, da esperança e da caridade”, convidou.

À semelhança de São José, o bispo de Bragança-Miranda, desafiou os padres a ser “artesãos da esperança”, e recordou-o, na tradição da Igreja, aludindo à sua “fé, a obediência dedicada e silenciosa às manifestações da vontade de Deus, à piedade sincera, à fortaleza nas provações, ao amor a Maria, à paternidade de Jesus, ao trabalho escondido e à simplicidade de vida autêntica”.

D. José Cordeiro sublinhou o “amor gratuito” de São José e identificou-o como referência do “amor e a amizade autênticos” que não se cobram ou negoceiam.

“Tenhamos, pois, cautela para não cultivar a amargura do coração, porque um coração amargo cai quase sempre na inveja e no prejuízo crítico sobre o próximo. A amargura não nos transforma em filhos e amigos de Deus em Jesus Cristo, mas só em submissos ou profissionais do sagrado na lógica do mérito sem acolher o Dom da Graça”, preveniu.

LS

Homilia de D. José Cordeiro na Missa Crismal 2021

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