Braga: Trabalhadores cristãos querem reforço da Segurança Social

A Liga Operária Católica/Movimento dos Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) da Arquidiocese de Braga defendem o reforço da Segurança Social pública, “garante da sustentabilidade social”. Esta é a convicção dos militantes do movimento, reunidos em encontro diocesano de formação no dia 28 de Março, no Centro Cultural e Pastoral de Braga. Os trabalhadores cristãos referem que com o “crescente número de falências, o aumento assustador do desemprego, a queda de receitas próprias, a Segurança Social precisa de ser reforçada, para responder com mais eficácia às situações de emergência que surgem um pouco por todo o lado”. A LOC/MTC alerta que aquela estrutura “não é um poço sem fundo” e “pode correr riscos de ser descapitalizada”. Inserido num trabalho desenvolvido no último semestre sobre “Trabalho e Segurança Social ao Serviço da Pessoa”, os participantes provenientes dos grupos da LOC/MTC de toda a Arquidiocese partilharam em plenário as realidades mais marcantes do mundo do trabalho e as respostas da Segurança Social Pública. O comunicado enviado à Agência ECCLESIA fala de dezenas de casos trabalhados ao longo dos últimos seis meses pelos grupos de militantes da LOC/MTC das diferentes paróquias da Arquidiocese, que trazem como consequências: pessoas irritadas; falta de confiança; insegurança e medo de ficar doente; gente desempregada fechada em casa para não gastar dinheiro; vergonha de se reconhecerem pobres; desavenças familiares; recurso à “sopa dos pobres”, já no fim da fila de forma que os outros (…) não nos reconheçam como iguais”; delinquência juvenil; desperdícios em artigos que são distribuídos à população, porque muitas vezes vão para o lixo; aumenta o recurso a psiquiatras e vive-se uma liberdade vazia, sem valorização pessoal. Notícias relacionadas • Por uma Segurança Social sustentável

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