Lisboa: Jubileu 2025 em destaque no programa para os próximos anos pastorais do Patriarcado

D. Rui Valério e cerca de 50 membros do Conselho Pastoral Diocesano estiveram reunidos no Seminário dos Olivais

Foto: Diogo Paiva Brandão/Patriarcado de Lisboa

Lisboa, 07 mai 2024 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa presidiu este sábado à reunião do Conselho Pastoral Diocesano, no Seminário dos Olivais, com destaque para o Jubileu 2025, que se insere na proposta do plano pastoral para os próximos dois anos pastorais 2024-2026.

O cónego Rui Pedro, diretor do Secretariado de Ação Pastoral, apresentou o programa, que tem como prioridade a ‘Conversão Missionária da Pastoral” e que inclui quatro concretizações: ‘acolher, escutar, propor, comunicar’.

“Neste ponto, foi dado especial destaque ao Jubileu 2025, o Ano Santo que a Igreja vai viver ao longo do próximo ano”, informa uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

O Patriarcado de Lisboa explica que o padre Rui Pedro salientou os vários sinais do Jubileu, a preparação deste acontecimento, que deve “arrancar em força” na diocese em setembro, a comissão diocesana do Jubileu e a vivência do Ano Santo no Patriarcado, “em especial os Jubileus Sectoriais, os Santuários Jubilares e os Jubileus em Roma”.

Cerca de 50 membros do Conselho Pastoral Diocesano juntaram-se a D. Rui Valério, numa reunião que começou com uma oração, seguida da apresentação dos novos membros do conselho, eleitos para o mandato 2023-2028, e da aprovação da ata da reunião anterior, realizada a 25 de novembro de 2023.

O patriarca de Lisboa indicou “três referências” na introdução dos trabalhos, sendo elas o pós-JMJ, o processo sinodal e o Jubileu 2025.

Segundo D. Rui Valério, a diocese está “a viver em pleno fulgor de JMJ”, que deixou “uma marca indelével” e levou a uma “superação do individualismo” e à “dinâmica da sinodalidade”.

“Temos de ter um olhar mais abrangente”, realçou.

Sobre o “caminho sinodal”, o patriarca enfatizou que “a sinodalidade é um estilo, um jeito de fazer”: “A sinodalidade é isto: ir ao encontro de uma sociedade que tem fome e tem sede”.

Foto: Vatican Media

Por último o Jubileu 2025 que, de acordo com D. Rui Valério, tem nos ‘Peregrinos da esperança’ um “tema deslumbrante, fascinante”.

“Só podemos ser peregrinos da esperança se antes formos mendigos da esperança”, sublinhou, acrescentando que “a esperança é o próprio Cristo vivo”.

Na conclusão da intervenção inicial, o patriarca de Lisboa evocou a “centralidade e urgência da missão em ordem à evangelização”, mencionando que esta “é um acontecer, é uma dinâmica que torna acontecimento a essência do Evangelho: Jesus Cristo”.

“A missão é esta saída, o ir, anunciar e permanecer em Cristo. Quanto mais permaneço em Cristo, mais a missão acontece”, assinalou.

Depois da intervenção de D. Rui Valério, teve lugar a apresentação do Relatório Síntese da reflexão realizada na Diocese de Lisboa no período entre sessões da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, conduzida por Maria de Fátima Salgueiro, membro da comissão diocesana do Sínodo.

O patriarcado de Lisboa informa que a manhã terminou com trabalhos de grupo, com os conselheiros presentes a debruçarem-se sobre a proposta se Plano Pastoral e a trocarem ideias sobre “possíveis contributos para o enriquecimento do programa diocesano para os próximos dois anos pastorais”.

Depois da eucaristia e almoço, continuaram os trabalhos de grupo e o plenário, em que foram apresentadas as conclusões, que vão ser agrupadas e entregues ao patriarca de Lisboa e ao Secretariado de Ação Pastoral.

A reunião foi também ocasião para a eleição dos membros da comissão permanente e do coordenador do órgão: Pedro Maria Godinho Vaz Patto (coordenador), João Carlos Henriques Lobato Clemente, Vasco de Magalhães Ramalho, Alexandra Luísa Barral Faria, Eunice Maria Neto Lourenço, padre Manuel Joaquim Gomes Barbosa, SCJ, e padre António Pedro de Melo Vieira Ribeiro de Matos.

A próxima reunião do Conselho Pastoral Diocesano vai decorrer no ano pastoral que se aproxima, “previsivelmente no mês de novembro de 2024”, aponta o Patriarcado de Lisboa.

LJ/OC

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