Braga: Tema da «Esperança» vai guiar a arquidiocese até 2020

Igreja Católica local destaca «dificuldades» mas «também as «oportunidades» do tempo presente

Braga, 31 ago 2017 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Braga publicou o programa para o Ano Pastoral 2017-2018, intitulado ‘Despertar Esperança’, que vai ser o primeiro de um triénio dedicado à esperança.

“A esperança partilhada torna-se força de comunhão. A Igreja, as comunidades e as famílias consolidam-se e crescem porque se reconhecem numa mesma esperança e a cultivam. Esperando juntos, tornamo-nos um mesmo corpo”, afirma a arquidiocese.

“Consciente das dificuldades e também das oportunidades” do tempo atual, a Igreja Católica em Braga caminha na “busca de um novo paradigma pastoral” e seguem “iluminados” pela personalidade do Papa Francisco em comunhão com as diretrizes propostas para «uma nova etapa evangelizadora, cheia de ardor e de dinamismo».

Neste contexto, a “constante exortação” do pontífice argentino para “abandonar esquemas e estruturas de outros tempos”, a procura de caminhos «ousados e criativos», vai “continuar a ressoar” na vida das comunidades da arquidiocese minhota.

Em Braga pretendem e colocam “nas mãos de Deus” o desejo cristão de uma “primavera de esperança” e consideram “essencial criar ou consolidar” grupos de índole paroquial – ‘Grupos Semeadores de Esperança’ – porque a esperança nasce “da escuta orante, pessoal e comunitária” e fortalece-se “na vivência da Palavra de Deus”.

“Nunca é demais recordar que todo o caminho da Igreja é sinodal e que as paróquias deverão encontrar modos de concretizar esta experiência nos grupos que já existem ou a constituir”, assinala a arquidiocese no programa para o novo ano pastoral 2017-2018, publicado no seu sítio na internet.

A “esperança” é a segunda virtude teologal e é o tema central do triénio que a arquidiocese começa a viver este ano até 2020.

Com o tema ‘Despertar esperança’ em 2017-2018 pretendem “proporcionar o encontro pessoal com Jesus Cristo”, já no próximo ano pastoral querem ‘Ser esperança’ e “tecer comunidades onde todos se sintam acolhidos” para no último dos três anos, 2019- 2020, saírem “em missão com alegria” para ‘semear esperança’

“Nenhum ser humano pode viver sem perspetivas de futuro, sem esperança. No contexto em que vivemos, há uma necessidade ainda maior de esperança, que torne possível dar sentido à vida e à história e caminhar de mãos dadas”, realça.

A Arquidiocese de Braga recorda que “a esperança cristã enraíza-se na história” e tem para os cristãos essa esperança tem em Jesus “um nome e um rosto”.

CB

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