Braga: Museu Pio XII com ateliers de Verão para jovens e crianças

Em tempo de Verão e sobretudo de férias escolares, o Museu Pio XII, em Braga, organiza ateliers para jovens e crianças. Os jovens foram desafiados a descobrir e a criar os vários espaços do museu. Um atelier ensina a trabalhar nos azulejos. Depois de uma visita ao museu para ver o objecto do trabalho e perceber como os azulejos se enquadram no espaço, as crianças voltam à sala de trabalhos para pôs mãos à obra. Um entretenimento garantido por várias horas. Esta é uma iniciativa a pensar nas férias escolares. Mas outras actividades são também organizadas em conjunto com as escolas locais. Neste caso a pintura de azulejos, no próximo ano o Museu promete novas iniciativas e até mesmo em altura de férias escolares. Um facto que os pais agradecem. O Museu Pio XII dedica-se à arte sacra e à arqueologia. Situado no antigo edifício do Seminário Conciliar de Santiago, em Braga, o Museu foi fundado em 1957 e é o espelho da paixão que o fundador tinha pela investigação em arte sacra e arqueologia. Ao longo dos anos, o Museu Pio XII foi alvo de algumas transformações. Em 2002, foi totalmente renovado, com o apoio da União Europeia. O património é uma das excelências da arquidiocese de Braga. Uma visita ao espólio representa uma incursão na história da Igreja, mas também uma visita à arte sacra e arqueologia na história da humanidade. A arqueologia atravessa o tempo e fala dos achados, trazendo o oculto à superfície. É a arqueologia que fala das culturas, hábitos, crenças e modos de vida, uma ciência que se alimenta da renovação das terras. O Museu Pio XII dispõe de uma vasto espólio nas áreas de numismática, cerâmica, pintura, escultura, têxteis e ourivesaria. O requinte nos paramentos e nos utensílios sagrados, o emprego de materiais nobres na confecção dos utensílios para o culto. O brilho das pratas, do ouro e de finas porcelanas, tudo está exposto. Formas de exprimir a reverência face à divindade, formas que traduzem a generosidade do crente para com Deus, espelha-se a humildade da criatura em todas as peças no espaço museológico. A torre de Santiago, fora do museu, é também um espaço integrante que se pode visitar. Ao longo de cinco pisos, o visitante conhece a história da cidade de Braga e no último piso pode ter uma visão privilegiada de toda a cidade.

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