Braga: Arquidiocese aponta para «causas naturais» na morte de pároco da Apúlia

Funeral do padre José Miguel Torres Pereira marcado para sexta-feira

Braga, 21 jan 2015 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Braga informou hoje em comunicado que a morte do pároco da Apúlia, encontrado sem vida esta terça-feira, se deveu a “causas naturais”.

“Pesando embora o facto da autópsia ainda não ter sido realizada, de acordo com pareceres médicos ligados ao caso, tudo nos leva a crer que o sacerdote faleceu vítima de insuficiência respiratória aguda, ou seja, a morte deveu-se a causas naturais”, assinala a nota oficial, enviada à Agência ECCLESIA.

Segundo a arquidiocese, o padre José Miguel Torres Pereira teve recentemente problemas de foro respiratório e “uma pneumonia aguda” terá conduzido à morte.

“Numa tentativa desesperada para conseguir respirar, o pároco terá tentado fazer, ele mesmo, uma traqueostomia que, infelizmente, não resultou”, acrescenta o comunicado de imprensa.

Neste sentido, a nota afasta “as notícias avançadas por órgãos de comunicação social, nomeadamente os que apontavam um assalto a culminar num assassinato como causa de morte”.

A Arquidiocese de Braga mostra-se “tristemente surpreendida” com o falecimento do pároco de Apúlia e Rio Tinto, localidades pertencentes ao Concelho de Esposende.

O sacerdote, de 40 anos, tinha sido ordenado padre a 20 de janeiro de 1999 e “dedicou toda a sua vida à Igreja, desde tenra idade, quando aos 12 anos entrou para o 7.º ano do Seminário Menor de Braga”, tendo sido, entre outros cargos, diretor do ‘Diário do Minho’ durante cinco anos.

O funeral do padre José Miguel Torres Pereira vai celebrar-se na sexta-feira, às 10h00, na Paróquia da Apúlia, seguindo depois o cortejo fúnebre para Belinho, Esposende, onde será celebrada nova Eucaristia às 15h00, antes da sepultura no cemitério paroquial.

OC

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