Bolívia: Igreja preocupada com a nova Constituição

O Pe. Freddy del Villar, vigário-geral da diocese de Coroicu, falou sobre a situação no seu país de passagem pela sede da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, na Alemanha. “Todos sabem que o partido de Morales é socialista e, por exemplo, defende uma educação não-confessional e que a religião não é importante”, assinalou. Apesar dos receios, este responsável pede para que “se espere que a nova Constituição esteja terminada, em Agosto”, para um juízo mais definitivo. O Pe. del Villar considera que as dimensões essenciais que não podem faltar na nova Constituição, do ponto de vista da Igreja, são os direitos humanos, a justiça e a ajuda aos mais pobres. “A Igreja tem ajudado a manter a unidade no país”, assume, em referência aos movimentos que, neste momento, procuram a independência de algumas regiões. Para o sacerdote boliviano, um dos maiores problemas do país é que não tem acesso ao Pacífico”. Recorde-se que em 2006, Evo Morales acusou alguns membros da Igreja de “agirem como nos tempos da inquisição”. Para colocar um ponto final na polémica, o governo boliviano aceitou manter a disciplina de Educação Religiosa nos programas escolares e reiterou o seu respeito pela liberdade de culto na Bolívia, depois de se reunir com a hierarquia católica. Já no dia 14 de Janeiro, Bento XVI deixou apelos ao diálogo e ao final dos confrontos na Bolívia, onde os habitantes da cidade de Cochambamba exigiam a renúncia do governador da província, Manfred Willa. O Papa desejou que as partes estabeleçam “um diálogo franco e respeitoso”. Departamento de informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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