Bispo de Viseu critica comunicação social

Prelado denuncia jornalismo «que prefere descobrir, na vida das pessoas, das Instituições e da Sociedade em geral, um mar de lama e de podridão»

D. Ilídio Leandro denunciou as opções editoriais de “alguma informação” que “parece” preferir “descobrir, na vida das pessoas, das Instituições e da Sociedade em geral, um mar de lama e de podridão”.

No entender do bispo de Viseu, em vez de divulgar o que “corrompe”, “escraviza”, “escandaliza” e “mata”, os jornalistas deveriam prestar mais atenção “ao que ajuda a dar vida nova e vida feliz”, pois dessa forma “todos ganhávamos e o mundo seria melhor e o futuro teria mais esperança”.

Durante a homilia da Vigília Pascal, o vogal da Comissão Episcopal da Doutrina da Fé sublinhou igualmente que não pretende o “encobrimento nem mudança da realidade”.

Na celebração de Sexta-feira Santa, o prelado expressou o seu desagrado pelos comportamentos de “muitos”, que “exigem tudo o que contribua para criar escândalos e vergonha”.

Sem nunca nomear os envolvidos nestas atitudes, o bispo de Viseu acusou-os de não “olharem a meios e a proporções” nem “terem em vista objectivos de verdade ou de justiça”, procurando “como aconteceu aquando da condenação injusta de Jesus, lavar situações e erros igualmente graves, injustos e aberrantes”.

Para o prelado, a Páscoa “é o grande conforto para todos aqueles que hoje se sentem atingidos, como destinatários de vozes que pedem a sua crucifixão e a sua morte, por serem figuras incómodas na Igreja e na Sociedade”.

As palavras de D. Ilídio Leandro ganham maior relevo numa altura em que têm surgido constantemente notícias sobre o envolvimento de padres em abusos sexuais de menores.

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