Bispo de Angra preside à Festa de Nossa Senhora dos Milagres no Corvo

Primeira vez em 5 séculos de história Teve início a 6 de Agosto a Festa de Nossa Senhora dos Milagres, padroeira da Ilha do Corvo, que este ano será presidida por D. António de Sousa Braga, Bispo de Angra e Ilhas dos Açores.

Da parte religiosa do programa das Festas maiores do Corvo constam a Novena; a celebração comunitária do Sacramento da Santa Unção a decorrer na Missa com os Doentes e Idosos, no Domingo dia 13 de Agosto; a Bênção dos automóveis e demais viaturas; assim como tempos reservados para a Confissão Sacramental.

Na segunda-feira 14 de Agosto terá lugar a Missa Vespertina da Assunção de Maria, que será animada pela Juventude do Corvo. Após a Eucaristia sairá da Matriz a Procissão de Velas em direcção ao porto do Boqueirão. Aí será prestada uma sentida homenagem aos 17 peregrinos que vinham das Flores a bordo da lancha “Francesa”, a 13 de Agosto de 1942 e que vieram a falecer após o naufrágio da embarcação. A seguir à declamação de umas quadras de autoria do improvisador popular, Francisco Machado Pimpão, o Bispo de Angra e o Pároco da Ilha lançarão ao mar uma coroa de flores. O ponto alto das Festas está reservado para o 15 de Agosto.

De manhã bem cedo, nas principais artérias da Vila, a azáfama vai ser grande para a confecção do “tapete” de Nossa Senhora, um trabalho feito pela população, sob a orientação do Agrupamento 1181 do Corpo Nacional de Escutas. A solene concelebração da Eucaristia será presidida pelo Bispo da Diocese, animada pelo Grupo Coral Paroquial e transmitida em directo pela RDP Açores / Antena 1, podendo ser acompanhada em todo o mundo, via Internet. No decorrer da celebração serão crismadas 5 pessoas da Comunidade cristã. Após a Missa e com o Corvo devidamente engalanado, sai da Igreja Matriz a Procissão de Nossa Senhora dos Milagres, na qual participam quase todos os Corvinos, assim como muitos peregrinos vindos da vizinha Ilha das Flores.

O centro do cortejo religioso é o andor da Senhora, onde segue a Imagem, uma escultura flamenga de Malines, datada do séc. XVI e devidamente ornamentada com o seu tesouro: a Coroa e o Rosário em ouro, que segundo a tradição tinham sido oferecidos pelos Piratas.

Pe. Alexandre Medeiros, Pároco do Corvo

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