Bispo da Guarda defende maior envolvimento das equipas de agentes pastorais

Jornadas Pastorais juntam mais de centena e meia de participantes

“A preocupação primeira do ano pastoral, que estas jornadas estão a abrir, vai ser, para nós Diocese da Guarda, trabalhar com as várias equipas de agentes pastorais, congregadas à volta do mesmo pároco” referiu D. Manuel Felício, Bispo da Guarda, na abertura das Jornadas Pastorais da Diocese da Guarda, que tiveram início, esta Sexta-feira, no Centro Apostólico D. João Oliveira Matos, na Guarda.

Perante uma assembleia de mais de cento e cinquenta pessoas, o Prelado Diocesano lembrou que há “párocos que têm a seu cuidado 4, 5, 6 e até mais paróquias”. E adiantou: “ com este trabalho, queremos que as diferentes equipas de agentes pastorais tenham momentos regulares de encontro entre todos os seus membros para a oração, para a formação, para a partilha de preocupações pastorais, mas sobretudo para crescerem na consciência da sua colaboração com Cristo, único Pastor e construtor da Igreja”.  

D. Manuel Felício adiantou que “durante todo o ano pastoral desejamos que as equipas de agentes pastorais dêem especial atenção ao programa de formação oferecido a toda a Diocese sobre a oração na vida da Igreja e tomando como ponto de partida a IV parte do Catecismo da Igreja Católica”.

É desejo do Bispo da Guarda que o trabalho com as equipas de agentes pastorais “possa dar cumprimento a um dos objectivos do Ano Sacerdotal, que é progredir na experiência da complementaridade entre o ministério ordenado e os outros ministérios”.

O primeiro dia das Jornadas Pastorais teve como ponto de referência a experiência concreta da Paróquia de Campo Grande, em Lisboa, liderada pelo Mons. Vítor Feytor Pinto. Na abordagem à experiência que vive, na Paróquia de Campo Grande, apontou as capacidades e os limites daquela comunidade. Numa área muito vasta onde o sacerdote tem o papel de coordenador, destacou o trabalho realizado pelos outros agentes pastorais. “Temos sempre a porta aberta para receber quem nos procura, e esse é o nosso limite, pois são muitos os que pretendem a nossa ajuda”, disse Feytor Pinto.

Na introdução ao tema das Jornadas, “Espiritualidade de comunhão ao serviço das nossas comunidades”, D. Manuel Felício reconheceu as diferenças que caracterizam as paróquias da Diocese da Guarda, pois abrangem uma área muito vasta que vai do Douro à Gardunha, e disse que é preciso encontrar caminhos para “construir a Igreja comunhão”.

Os trabalhos prosseguem amanhã, 26 de Setembro, com a abordagem do tema das unidades pastorais, com base no livro recentemente publicado, com o título de “Paróquia e unidades pastorais da autoria do Padre Georgino Rocha (Aveiro).

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