Bento XVI em retiro

Bento XVI iniciou na tarde deste Domingo o seu retiro de Quaresma, que se prolonga até ao próximo dia 3 de Março. Antes disso, na recitação matinal do Angelus, o PApa convidou os presentes a “rezarem por ele” durante estes dias. Na sua catequese dominical, o Papa referiu que “a Quaresma deve ensinar a compreender em profundidade o que é o pecado , quanto é trágica a sua gravidade e ao mesmo o tempo quanto é incomensurável a potência do perdão e da misericórdia do Senhor”. “Durante estes dias da Quaresma – exortou – não desviemos o coração deste mistério de profunda humanidade e de elevada espiritualidade. Olhando para Cristo sintamo-nos ao mesmo tempo fixados por Ele”. O Papa deixou votos de que a humanidade possa “compreender que somente a esta fonte é possível ir buscar a energia espiritual indispensável para construir aquela paz e aquela felicidade que cada ser humano vai procurando sem pausas”. Os Exercícios Espirituais de Bento XVI e da Cúria Romana tiveram início com a recitação das Vésperas, na tna Capela Redemptoris Mater do Vaticano. O Cardeal Giacommo Biffi, Arcebispo Emérito de Bolonha, dirigirá este ano o retiro quaresmal. Este momento de reflexão e recolhimento terá como tema “As coisas do alto”, a partir de uma citação da Carta aos Colossenses (Col 3, 1-2). Ao longo destes dias, o Papa e os seus mais próximos colaboradores vivem em clima de oração, ao ritmo da Liturgia das Horas, com duas meditações diárias. A realização dos exercícios espirituais, com o quais se procura deixar de lado a rotina diária para aprofundar e progredir na vida espiritual – com a ajuda de um director experimentado -, deve-se, no Vaticano, ao Papa Pio XI, que em 1929 implementou esta prática preconizada por Inácio de Loiola. Até ao próximo dia 3 de Março o Vaticano está, portanto, “fechado” para a reflexão da Quaresma. São suspensas todas as audiências, incluindo a habitual audiência geral das quartas-feiras.

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