Beja: Sínodo e nomeação de coadjutor convidam a «reanimar a família humana e eclesial»

D. João Marcos vai ser ordenado no dia 23 de novembro, pelas 16h00, na igreja dos Jerónimos, em Lisboa.

Beja, 21 out 2014 (Ecclesia) – O bispo de Beja revelou na sua nota semanal que o novo coadjutor para a diocese, D. João Marcos, vai ser ordenado no dia 23 de novembro, pelas 16h00, na igreja dos Jerónimos, em Lisboa.

Para D. António Vitalino, este acontecimento e o Sínodo dos Bispos, que se concluiu este domingo no Vaticano, são estímulos para ‘Reanimar a família humana e eclesial’.

“O acolhimento e inclusão das diversas sensibilidades e dons são tarefa e missão sempre a iniciar e recomeçar através de múltiplas atividades”, revelou, na nota enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo de Beja destaca que a Igreja diocesana está a preparar mudanças, após a nomeação do novo bispo coadjutor, e em sintonia com as temática da família que está em análise na Igreja assinala o “longo caminho a percorrer para ajudar a construir a família eclesial”.

O prelado informa que D. João Marcos já esteve em Beja a tratar de “alguns pormenores do início da sua missão”.

“Espero que uma forte delegação da diocese possa participar na ordenação do nosso futuro bispo”, pede D. António Vitalino.

O bispo coadjutor vai ser apresentado solenemente à diocese na celebração do primeiro domingo do Advento, no dia 30 de novembro, na igreja de Santa Maria da Feira pelas 17h00.

Sobre o Sínodo dos Bispos e a temática da família, o bispo de Beja considera que “mais que de normas”, é necessária atenção mais concreta às pessoas que “constituem a família” bem como “um coração sensível e acolhedor de todos na comunhão da Igreja, convictos de que sem família não há futuro para a sociedade e a Igreja”.

Na nota semanal, o prelado considera que até à próxima sessão do Sínodo dos Bispos, a assembleia ordinária em outubro de 2015, existe muito que dialogar e “sobretudo afinar as sensibilidades e métodos na abordagem dos problemas que afetam as famílias”.

“Praticar o evangelho da família na verdade e na caridade não é tarefa fácil e simples, que se pode delinear em princípios e normas universais e objetivas”, acrescentou D. António Vitalino para quem não se deve “cair no relativismo” de que tudo está certo mas também não se pode “apregoar uma rigidez insensível e aplicável em todas as situações na pastoral familiar”.

O bispo de Beja considerou que do debate destas duas semanas, com cerca de 200 representantes de toda a Igreja Católica no Vaticano, a comunicação social salientou “sobretudo questões periféricas” como a admissão aos sacramentos dos recasados e dos diversos tipos de uniões “para além daquela que constitui o casamento católico”.

CB/OC

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