Aveiro: Diocese vive «ano jubilar» da catedral em 2023/2024, e divulgou itinerário pastoral até 2027

Aveiro, 12 set 2023 (Ecclesia) – A Diocese de Aveiro está a viver no ano pastoral 2023/2024 um Ano Jubilar, e publicou o programa com as principais iniciativas para estas comemorações e o itinerário pastoral para os próximos anos, até 2027.

O novo ano pastoral da Diocese de Aveiro tem três objetivos, e começa com a celebração do Ano Jubilar “como um tempo de graça e de santificação”, querem também “despertar para o significado da Igreja Povo de Deus, mistério de comunhão e dinâmica sinodal”, e “valorizar a figura do bispo como centro da unidade da vida da diocese e da Catedral” como sinal e expressão de toda a vida da comunidade diocesana.

“O ano jubilar é, assim, um tempo para pormos em prática valores sociais e religiosos, louvarmos a Deus, celebrando com alegria os seus gestos salvadores, reconhecendo que tudo recebemos das suas mãos e que nós não passamos de administradores dos seus bens”, disse o bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, na homilia da Missa da festa de Santa Joana Princesa, padroeira da diocese e da cidade, no dia 12 de maio.

Com o lema ‘Igreja de Aveiro peregrina na esperança’, a Diocese de Aveiro está a viver o Ano Jubilar da sua catedral, concebido pelo Papa Francisco, desde o dia 13 de maio, até ao mesmo dia e mês de 2024.

A “Grande Festa de Encerramento” deste Ano Jubilar, segundo a programação, é no dia 11 de maio de 2024, em Aveiro.

No dia 13 de maio, a Diocese de Aveiro celebrou os 600 anos do lançamento da primeira pedra da igreja do Mosteiro de Nossa Senhora da Misericórdia, ou de São Domingos, que hoje é a sua catedral.

Do programa destacam-se as peregrinações à Sé de Aveiro, entre dezembro deste ano e abril de 2024, a partir de 17 de dezembro, a última é a peregrinação do CNE – Corpo Nacional de Escutas, dia 21 de abril.

A diocese vai realizar também três conferências, no dia 20 de outubro, o bispo português D. Carlos Azevedo, delegado do Comité Pontifício para as Ciências Históricas, apresenta ‘Perspetivas da Igreja a partir do séc. XV até à Idade Moderna’; em data a definir já foi revelado o tema da segunda conferência, ‘A Igreja que somos no tempo que estamos’, e da mesa redonda ‘Futuro da Igreja ou que Igreja de Futuro’.

Para viver este ‘Ano Jubilar’, a Diocese de Aveiro tem também um programa cultural associado, vai inaugurar a exposição ‘Passado, presente e futuro’, no dia 11 de dezembro, e estão previstos dois concertos de música da época do antigo convento, pelo Grupo Vocal Ançã-ble, e a apresentação da peça de teatro ‘Fracassos da Corte’.

A Diocese de Aveiro divulgou o itinerário pastoral que vai percorrer nos próximos anos, depois deste Ano Jubilar (202372024), no ano seguinte, em 2024/2025, são convidados à ‘corresponsabilidade ministerial e sinodal no seio da Igreja Povo de Deus.

No ano pastoral 2025/2026, vão “praticar a sinodalidade”, novo estilo de ser Igreja, e “dinamizar a vida das comunidades num tempo com menos clero e ministérios laicais mais presentes”, enquanto para 2026-2027: ‘A identidade cristã num mundo que pede discípulos, militantes e missionários; Promover a fraternidade sem fronteiras, valorizar o domingo, cuidar da casa comum”, lê-se no sítio online.

O Papa Pio XI restaurou a Diocese de Aveiro, com a bula Omnium Ecclesiarum, de 24 de agosto de 1938, e, no dia 11 de dezembro do mesmo ano, D. João Evangelista de Lima Vidal “executou essa bula papal”, a igreja do Convento dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia de Aveiro, que já era igreja matriz da Paróquia de Nossa Senhora da Glória, passou também a ser a Catedral da diocese.

CB/OC

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