Arte Sacra de Beja apresentada de A a Z

“A a Z – Arte Sacra da Diocese de Beja”: assim se intitulada o livro da autoria de José António Falcão hoje é apresentado na Igreja Matriz de Santiago do Cacém. Em declarações à Agência ECCLESIA, o director do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja assinala que o objectivo da publicação é possibilitar aos visitantes e turistas que incluam nos seus programas a passagem por locais de interesse artístico, mostrando ainda “de que maneira é que o património religioso acaba por ser um espelho da nossa identidade”. Esta não tem pretensões de ser uma “obra erudita” para especialistas, mas um livro para o público em geral que procura dar a conhecer as “coordenadas da vida religiosa e artística” do Baixo Alentejo durante quase 20 séculos de cristianismo. “A obra está organizado como um enciclopédia, mas as entradas são muito abertas – forma, força, feminino, fidelidade – e as palavras não são mais do que os rostos que nos ajudam a perceber algo mais profundo, que é feito de formas, cores e várias sensações, com uma alma que procurámos captar de maneira mais poética e mais livre”, assinala José António Falcão. A Diocese de Beja tem vindo a travar uma luta deveras difícil contra a desertificação, a interioridade e o próprio preconceito para preservar e transmitir às gerações vindouras o importantíssimo património cultural do Baixo Alentejo, incluindo a inventariação de mais de 200.000 obras de arte e de cerca de 500 monumentos religiosos. No ano passado, este trabalho foi reconhecido com o prémio da União Europeia para a salvaguarda do património cultural. Outra iniciativa deste Departamento foi a criação de uma Rede Museológica Diocesana, com oito museus, de que é hoje inaugurada mais uma unidade, o Tesouro da Colegiada de Santiago, em Santiago do Cacém.

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